quarta-feira, 17 de dezembro de 2008
crônica crítica do efêmero
Segue então esse presente, daquele que é um dos grandes cronistas de todos os tempos: Nelson Rodrigues. Não importa se o referido escritor era um reacionário, nostálgico... O que está em questão é o olhar histórico amplo, desprendido desse ou daquele mundinho social, e que conecta coisas várias, e as relaciona de forma imprevista e com uma erudição que desvela toda uma época, com suas imagens, seus valores, suas "necessidades", suas aparentes imposições e seus pré/conceitos.
Não se trata, ao ler a crônica do Nelson, de tomar o partido do bem, da nostalgia do paraíso perdido, isto é, dizer que os tempos mudaram e para pior, que bom mesmo era o passado, e que estamos perdidos (ainda que estejamos). A crítica rodrigueana pode ser útil e atual para mostrar que a efemeridade histórica dos sistemas de valores sugere que nos apeguemos menos aos modismos do presente, e olhemos mais ao longe.
:: fábio azevedo ::
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VELHOS ESPARTILHOS (Nelson Rodrigues)
Cada época se assoa de uma certa maneira. (Não falo da grã-fina atual, que não se assoa, nem usa lenço. Na belle époque, porém, a mulher não tinha esse pudor nasal. Por exemplo: - numa frisa de ópera, uma bela senhora puxava o lenço e, diante da platéia interessada, assoava-se com um som de trombeta. Era sublime.)
Já as gerações seguintes tinham outros escrúpulos e recatos. E uma bonita senhora só usava o lenço em último recurso, e quando a coriza já pingava. Mas não havia o som comprometedor. Em nossos dias, chegamos à solução ideal: - uma grã-fina não usa nem lenço, nem som, nem coriza. Até hoje, que me lembre, não vi nenhuma capa de Manchete com sinusite.
Mas, assim como uma época tem um estilo para se assoar, usa outro para se vestir ou para se despir. Eis a pergunta que me faço: - como se veste, ou como se despe a presente geração? A rigor, todo mundo está mais interessado em se despir. Vivemos a mais despida das épocas.
Na minha infância profunda, o Brasil inteiro cantava uma modinha que, entre outros, tinha o seguinte verso: “Cobre, me cobre, que eu tenho frio”. Ah, eu andava pelos quatro, cinco anos. Não percebia a insinuação erótica, nem desconfiava que havia, ali, uma nudez confessa. “Cobre, me cobre, que eu tenho frio”. Hoje, nenhuma menina ou senhora está interessada em se cobrir.
A nudez feminina perdeu todo o suspense e todo o mistério. Nas minhas Memórias contei um dos mais violentos traumas de minha infância. Foi numa batalha de confete da praça Saenz Peña. Teria seis anos, ou cinco, talvez. Cinco. Em cima do meio-fio, atracado às saias de uma vizinha, eu espiava o corso. E, de repente, fez-se, na praça, um silêncio ensurdecedor.
Sim, foi um silêncio de se ouvir em toda a cidade. Lá adiante vinha o carro aberto; e, dentro dele, uma odalisca. Mas odalisca era o de menos. Seria bonita, feia, ninguém sabe. O patético é que havia uma abertura na fantasia, um decote abdominal. E, por aí, pela modestíssima nesga de carne – irrompia o cavo umbigo. Daí o assombro total.
Eis o que eu queria dizer: - a primeira nudez que eu vi, na minha vida, foi um umbigo. Há entre mim e essa batalha de confete toda a imensa, espectral distância de meio século. Cinquenta anos. Pois, até hoje, o umbigo pretérito ainda atropela meus sonhos.
Hoje, a nudez não custa nenhum esforço. Com dois ou três movimentos, qualquer uma se despe. É, se assim posso dizer, uma nudez fulminante. Na época do espartilho, não. Eu fui, confesso, um menino fascinado pelo espartilho. Já com dez anos, subi, certa vez, no sótão lá de casa. Morávamos, então, em Copacabana, na rua Inhangá, nos fundos do Copacabana Palace. Na casa do lado, havia um menino chamado Edgard, que é, hoje, se não me engano, engenheiro.
Mas deixemos o Edgard. Subi ao sótão e encontrei lá uma mala cheia de roupas antigas, exatamente roupas da belle époque. No meio de velhas plumas, de chapéus espectrais, descobri um espartilho, cor-de-rosa. Muitos anos depois, escrevi minha peça Vestido de Noiva. E a heroína também sobe ao sótão, também abre uma mala da belle époque e também descobre um espartilho. (Mas estou misturando as coisas.)
O espartilho explica todo um comportamento feminino. Do mesmo modo, o fraque influía nas maneiras, idéias e sentimentos masculinos. O homem de fraque estava sempre ereto, de fronte alta, como se estivesse ouvindo o Hino Nacional. Não sei se me entendem, mas acho que o espartilho criava entre a mulher e sua nudez, entre a mulher e o pecado, uma distância física e psíquica. Despir-se era um esforço, uma paciência, quase um martírio. E uma bonita senhora deixava de ser uma Ana Karenina – por preguiça.
E outra coisa: - assim como influía nas maneiras e sentimentos da mulher, o espartilho fazia o seu tipo físico. Pode parecer exagero. Nemtanto, nem tanto. Como se sabe, cada época tem seus quadris típicos. Antes da primeira batalha do Marne, e até à primeira batalha do Marne, a brasileira tinha outros flancos. Uma menina de catorze anos precisava pôr-se de perfil para atravessar as portas.
O sujeito olhava a mulher e via, nos seus quadris fortes, uma generosa promessa de fecundidade. Nada mais normal do que uma mulher ter oito filhos. Lembro-me de mães de vinte, 22 filhos. Hoje, a partir dos dez, a mãe recebe um prêmio do Chacrinha, medalha, o diabo. Mas era a brasileira. O casal que parava no primeiro filho arrancava os cabelos de vergonha e frustração
Em nossos dias, cabe a pergunta alarmada: - onde estão os quadris? Não se pode nem falar em “cadeiras”, porque não há mais cadeiras. E, súbito, esbarramos numa realidade surpreendente: - o tipo manequim. Ele se multiplica por toda a parte. Está na PUC, na praia, nos colégios, nas calçadas. A beleza sem quadris, sem peso, sem busto e, numa palavra, o manequim.
Outro dia, um amigo meu, desesperado, bramava: - “A brasileira nunca foi manequim!”. Bufei: - “Nunca”. Mas tanto eu como o meu amigo somos vencidos, convencidos e humilhados pela evidência. Realmente, a brasileira nunca foi manequim. De Debret para cá e antes e depois de Debret, a brasileira nunca foi manequim. Até há pouquíssimo tempo, não era manequim.
Não era. Um dia, porém, o brasileiro acorda e constata o seguinte: - está namorando um manequim; vai se casar com um manequim; e, se trair, há de ser com outro manequim. Nas velhas gerações, a brasileira não se parecia com uma alemã, ou uma inglesa, ou uma americana. E, de repente, parece gêmea dos modelos profissionais que posam nas revistas de Londre, Nova York, Paris.
Outro amigo me pergunta se eu não noto menos feminilidade por aí. E, então, eu me lembro de um Rio em que as mulheres tinham um certo halo de histeria. Há anos e anos e eu quase dizia: - há várias gerações que não vejo ninguém desmaiar. Alguém poderá explicar a redução de feminilidade e os pobres quadris de manequim.
Não deixa de ser alarmante para o brasileiro. Tem que namorar, amar, trair ou esquecer a antibrasileira. Sob a pressão de novos usos, novas maneiras, novas idéias, novos sentimentos, a brasileira muda também fisicamente e vira a antibrasileira. Contei o caso de um amigo, de 45 anos, que amou uma menina de vinte. Ah, nós sabemos o que é uma dessas paixões tardias que levam tudo de roldão, tudo. O meu amigo estava disposto a largar família, fugir, o diabo. Até que, um dia, vai ver a garota e ela o recebe com uma saraivada de palavrões jamais sonhados. Mais tarde, contando-me o episódio, ele esbravejava: - “Um manequim, um manequim!”.
Para ele, a explicação de tudo estava nos quadris estreitos. Não tinha quadris, donde tinha que ser uma impotente do sentimento. Uma antibrasileira.
[12/2/1968]
indagações
"Airton Embacher, Moda e Identidade: A contrução de um estilo proprio."
Porque será que deixamos nos levar pela pura vaidade do desejo consulmista? O que nos leva a comprar compulsivamente? seria a mídia? Que hoje usa um comunicação impositora, que nos faz sentir culpa por não adquirir esse ou aquele produto que esta sendo lançado 'ou' reinventado no meracdo!
Edvania - Turma: B Turno: Tarde/Terça Feira
A MODA É NESCESSÁRIA?
Chico Gomes
Fotógrafo
Turma B - Tarde
terça-feira, 4 de novembro de 2008
AS GALOCHAS
Me arrumei, fui para o trabalho. O dia era calmo, não havia muito o que fazer, fiquei ao computador digitando relatorios. O tempo passava depressa, eram quatro horas da tarde. Lembrei-me da senhora com galochas, entrei no site do google e fui pesquisar de onde surgiu aquela novidade. Descobri que aquelas galochas eram moda na europa, e agora estavam sendo vendidas no Brasil. Que legal, uma senhora tão antenada nas tendências da moda, e eu nem sabia que essa moda existia.
Acho que vou comprar um par pra mim. O expediente acabou. Enfim, vou pra casa. Quando chegei à porta de casa, olhei para a rua, e lá vinha a senhora novamente.
- Boa noite, senhora?
- Boa noite, tudo bem?
- Sim, que galochas legais!
- Você acha mesmo?
- Sim, achei.
- Pois eu não gostei, são muito chamativas para uma pessoa como eu, só às estou usando porque vim passar o dia na casa da minha neta, minha sandalia quebrou, e a unica coisa que me serviu foram essas galochas estranhas.
- Foi, mas a senhora ficou bem com elas.
- Já vou, até logo.
- Thau!
Que engraçado, eu fiquei pensando que ela estava na moda, e ela só não queira ficar descalça. Amanhã vou ao shopping. Vou comprar galochas coloridas.
VERONICA RODRIGUES
TURMA-A TARDE
segunda-feira, 3 de novembro de 2008
Acossados
bjs, Maria Dilia
http://comendocereja.blogspot.com/
quinta-feira, 23 de outubro de 2008
O invisível na moda...
Atrás das cortinas existe um outro mundo, todo um trabhlo de pesquisas de gostos e tendências, novas tecnologias etc. Há todo um sentimento que aquela roupa procura passar, uma cultura ou ideologia que ela representa. A roupa fala por nós!É a parte dos nossos sentimentos e pensamentos que deixamos visível para que haja uma interpretação (ou não?) do comportamento, do grupo ao qual pertencemos (ou ao qual desejamos pertencer), a classe social e o nível de cultura.
Cultura é a palavra chave. No texto do Nelson Rodrigues - "Velhos Espartilhos", ele mostra perfeitamente essa relação entre a moda e a cultura que ela representa.
O invisível da moda é, principalmente, a cultura, a caracterização dos pensamentos e sentimentos...a moda é efêmera, mas quando agregada à nossa cultura não deixa de existir um pouco dela em nosso estilo...(e isso levaremos para sempre).
Danny Guerra e Danielle Ponte
Turma A - Tarde
segunda-feira, 6 de outubro de 2008
Cultura - Moda - Cotidiano - Cidade
O povo brasileiro tem suas particularidades, mas quando nos inserimos na vida e cultura de cada estado brasileiro começamos a diferenciar essas particularidades.
É ai que notamos que a educação,o clima...difere muito as pessoas de estado para estado,tanto na sua forma de falar, de demonstrar sentimentos ,de vestir...
Cada povo tem enraizado a sua cultura,tem hábitos que são difíceis de mudar,de se transformar,por isso,quando pensamos em fazer moda,temos que estar atentos para quem estamos fazendo e o cotidiano dessas pessoas,fazendo todo um histórico,uma pesquisa a quem queremos atingir,para assim acertarmos sempre.
Porque moda por moda, todo mundo faz,mas uma moda fundamentada,estudada,direcionada é mais difícil de encontrarmos,e esta ao meu ver tem mais chances de acertos.
Marcilane Honorato.
Turma C – Noite.
A MODA , UM MEIO PARA QUE?
A COSTURA DO INVISIVEL)
1.A MODA É UM MEIO PARA QUE?
BUSCAR RESPOSTAS DE NOSSAS INDAGAÇOES
PARA ISSO É PRECISO DEFINIR OS ESPAÇOS
CONTAR UM POUCO COM A SORTE
CONSEGUIR ALCANÇAR O INUSITADO
PROPOSTA= “DESTRUIR” A OBRA = EXPÔR O CAOS
O CAOS DO PENSAMENTO QUESTIONADOR QUE BUSCA RESPOSTAS POR MEIO DA EXPRESSÃO “MODA”
MODA PARA EXPRESSAR-SE
MODA PARA CAUSAR SENSAÇÕES NO EXPECTADOR
MODA ESPETÁCULO
MODA & OBJETO DE ARTE
MODA CONSTRUTIVA
MODA VIVA QUE DESMANCHA O PRESENTE, POR SABER QUE O PASSADO FICOU NA MENTE DOS QUE A VIRAM ACONTECER
MODA PARA SER DESLUMBRANTE, NA DELICADEZA DE UM PAPEL TRASNLÚCIDO CAUSANDO UMA IMPRESSÃO SURREAL ”CONVITE PARA O INVISIVEL” (jun nakao)
MODA BEM ELABORADA
DESAFIO DO SENSO DO REAL
TRAZER O LÚDICO AO AMBIENTE SÉRIO DAS PASSARELAS
A MÚSICA USADA COMO CONDUTORA DO OLHAR, AGUÇAR OS SENTIDOS
MELANCOLIA
SURPREENDER COMO O IMPROVÁVEL
ASSOMBRAR, TIRAR O EXPECTADOR DA ZONA DE CONFORTO PARA DISPERTAR UM PENSAMENTO, UMA REFLEXÃO SOBRE AQUILO QUE HAVIA TORNADO-SE ROTINA E AGORA PARECE NOVO
CHOCAR, CAUSAR ADMIRAÇÃO, INCRÍVEL
DEPOIS DO CHOQUE A COMOÇÃO E O GOZO
MODA CONCEITO
“O QUE ACABOU NO TRABALHO VAI EXISTIR PARA SEMPRE NA MENTE DAS PESSOAS” Jun Nakao
Claudia Luz
Noite C
sábado, 4 de outubro de 2008
A MODA É UM MEIO
Ela nos influência e várias vezes chega ate nós, em forma de protesto, de romantismo, de musica e outros. Vivemos a moda, respiramos a moda, somos a moda. Podemos ate não perceber mais a moda nos acompanha em tudo, para onde formos ela estará lá de uma forma diferente mais, porém presente.
Hoje em dia somos investidos a todo o momento por todas as mídias (rádio, televisão, internet, etc), e estamos em constante influência desta. Com isso posso afirmar que a moda é um meio sim. A moda está em constante transformação juntamente com a personalidade de cada um.
A Comunicação de hoje depende da moda para seguir seu rumo e a explosão numérica do audio-visual apenas aumenta tal competição que cada vez mais irá se firmar sobre o princípio do meio da moda. Além disso, é sobre os numéricos novos programas que será preciso exibir outros encantos, imaginar novas apresentações e novas fórmulas de prender a atenção. Mais do que nunca a pequena diferença, lei da moda, fará o meio.
Resumindo a moda é um meio de expressão, de nos comunicarmos e mostrarmos quem somos, é um meio de expressar tudo. Enfim a moda é um meio do meio.
Couros exóticos
A seguir imagens com produtos feitos a partir do estômago do boi e tecido de tilápia. Muito macio e com textura parecida com o tecido de tilápia, o couro exótico é totalmente nacional. O produto é de fácil manuseio, proporcionando um ótimo acabamento, e tem preço diferenciado quando comparado a outros couros exóticos.
Rebeca Wanderley de Melo
Tuma C- Noite
Moda é um meio para...
A moda é um meio de interação que agrega diversos fatores, através da moda identificamos grupos e a diferença entre eles, a moda tem grande influência sobre as coisas, sobre o modo de se comportar das pessoas.
Hoje em dia a moda mostra o lifestyle, ou seja, a liberdade no modo de se vestir. Hoje as pessoas não se ligam muito às tendências, o legal é sentir-se bem com que o está usando, estar à vontade sem seguir nenhuma regra. A moda é um meio para expressar emoções, de se expressar com relação ao que estamos sentindo em um determinado meio e momento definidos, como quando você está triste pode preferir usar uma roupa escura, ou se está feliz pode usar uma peça colorida.
Assim, através da vestimenta você expõe suas emoções sem precisar falar nada, só através da comunicação visual. São muitos os meios em que a moda está inserida.
Rebeca Wanderley de Melo
Turma C- Noite
sexta-feira, 3 de outubro de 2008
Caos, velocidade e internet
Hussein Chalayan
O Cinema e a Moda
“Com o avanço da tecnologia, e principalmente da comunicação, o mundo evoluiu e a indumentária também. Mas principalmente houve uma evidente evolução na rapidez com que a moda passou a ser disseminada, e essa rapidez ficou mais evidente com a invenção do cinema. Primeiramente por ser mais um meio de comunicação, e em segundo lugar por transformar a roupa e a vida das estrelas num objeto de desejo.
O cinema de início tinha como principais funções registrar acontecimentos e narrar histórias. Por ser um registro de imagens valioso, ele também é visto como uma das principais fontes de pesquisa de moda. De início a questão do figurino não era de tamanha relevância, mas a partir do momento em que os filmes passaram a ser produzidos mais cuidadosamente o figurino passou a ter uma grande importância tanto na função de acervo histórico como para dar realismo aos personagens da trama retratada.
A moda e o cinema tem um grande elo em comum, eles são vendedores de sonhos, o que chega a ser uma necessidade no mundo caótico atual. É por isso que o cinema com o tempo deixou de ser apenas uma referência de moda e comportamento para ser também a grande indústria vendedora de moda do mundo. O cinema se transformou numa vitrine almeijada pelas grandes marcas. A roupa da personagem do filme tornou-se um sonho de consumo.Porém sonho de consumo de uma forma de vida, e não apenas da roupa, que é exatamente o conceito que as grandes marcas de roupas tentam nos passar quando trabalham em conjunto com o cinema. Ao usar um vestido Givenchy, você não é apenas uma diva do cinema. Você é a Audrey Hepburn usando um Givenchy e olhando a vitrine da Tiffany's comendo uma rosquinha. As personagens de Hollywood são as principais fontes de pesquisa na hora que os estilistas poem sua criatividade à tona, sendo as mocinhas de Hitchcock as preferidas e mais imortalizadas pela moda.”
Lista de filmes que pode servir de referência da moda do século XX organizada cronologicamente.
1920 – Moderns (Allan Rudolph, 1987) -1926 – The Lodger (Alfred Hitchcock, 1926)
1931 – Henry e June (Kaufman, 1990) -1939 – A era do rádio (Woody Allen, 1987)
1946 – Gilda (George MacReady e Joseph Calleia, 1946)-1946 – E deus Criou a mulher (Roger Vadim, 1956)-1954 – Sabrina (Billy Wilder, 1954)-1955 – Juventude Transviada (Nicholas Ray, 1955)-1956 – Cinderela em Paris (Stanley Donen, 1956)-1960 – Bonequinha de Luxo (Blake Edwards, 1960)-1962 – Hairspray (John Waters, 1988)-1963 – Os Pássaros (Alfred Hitchcock, 1963)1966 – Blow Up (Michelangelo Antonioni, 1966)-1969 – Hair (Milos Forman, 1979)
1969 – Sem Destino (Dennis Hopper, 1969)-1973 – Casino (Martin Scorcese, 1995)
1975 – Sid & Nancy (Alex Cox, 1986)-1978 – Os embalos de sábado à noite (John Badlan, 1978)1986 – Conta Comigo (Rob Reiner, 1986)-1987 – Máquina Mortífera (Richard Donner, 1987)1994 – Pulp Fiction (Quentin Tarantino, 1994)-1995 – Kids (Larry Clark 1995)
www.overmundo.com.br ( Texto by Sarah Falcão)
Marcilane Honorato.
Turma C - Noite.
As pessoas esquecem muitas vezes de projetar o produto vendável, comercial, o que rende frutos (R$).Infelizmente, até a alta costura teve que se render ao comercial,porque sabiam que não durariam muito tempo.
O mundo está em tão constante movimento, as pessoas tão informadas e com um dia-a-dia cada vez mais corrido que estas estão mais decididas do que querem. Por isso, deveremos focar mais nosso trabalho com designer para o que vende, para o cotidiano das pessoas e para as mudanças aceleradas.
Marcilane Honorato.
Turma C - Noite.
quinta-feira, 2 de outubro de 2008
Música e eslilo de roupa
Moda é um meio para quê?.
quarta-feira, 1 de outubro de 2008
Fotografia
terça-feira, 30 de setembro de 2008
Moda nas ruas.
Passei a observar isso com mais atenção. E andando pelas ruas de Fortaleza percebi que é pura realidade.
Nós Fortalezense para qualquer canto onde vamos sempre temos que passar um boa impressão. E o que seria uma boa impressão? Seria um bom comportamento, ou uma boa imagem? E está arrumado, elegante, ou confortávio?
Para nós ortalezense uma boa impressão, e aquela boa imagem de está arrumado, elegante, bem vestido ou até mesmo confortável dependendo do local e a ocasião. Não é como os outros estados que o conforto em primeiro lugar, exemplo a Bahia podendo, até ser chamado de desleixo em certas ocasiões por nós Fortalezense que nos vestimos conforme o lugar aonde vamos se ao centro da cidade, ao shopping a um show ou barzinho e até mesmo na Faculdade andamos de salto, lenços, cabelos arrumados, roupas lançadas da moda atual e etc.
Não é por a caso que Fortaleza é considerado o segundo pólo confeccionista do Brasil e oculpa o sétimo lugar no ranking de consumo.
Janaína Geysa Ferreira Gomes.
CORES!!!!!!!!!!! O QUE QUEREMOS DIZER COM ELAS??????
Muitas vezes não notamos, mas as cores nos dizem o que estamos sentindo no momento em que usamos...Notem, no dia que estamos muito coloridos estamos animados, claro cada um com seu jeito de ser.
Muitas vezes notamos isso depois. Quem nunca se vestiu de preto em um dia que não estava se sentindo bem ou triste, claro que isso depende do que cada cor diz para você. Eu mesma um dia teimei para compra uma blusa preta, e me vesti toda de preto, depois notei que aquilo estava representando meu dia... Mas também é uma cor que adoro....
Dia que queremos chamar atenção usamos core forte, que chamam atenção por si e dia que queremos nos esconder não ser notados usamos cores claras da cor da "paisagem"...
Isso é automatico, sem perceber, so que vai dependerdo cada cor significa para cadaum...
Vivianne Rodrigues de Oliveira
Turma A
Tarde
Terça- Feira
A moda na faculdade de moda.
Outras vezes são criados esteriótipos em relação a determinadas pessoas, porque devido a maneira que elas se vestem são classificadas em determinados grupos, muitas vezes sem pertencer a eles.
Tambem existem pessoas que se unem, começam a conviver e andar juntos na faculdade por se indentificarem e acharem que fazem parte de um mesmo grupo, devido a maneira que pensam se vestem, e pelo gosto em comum naquela determinada área.
Enfim ao meu ver todas as pessoas que obtam por cursar moda, realmente não poderiam estar em nenhum outro lugar, pois são pessoas altamente criativas, que inovam a todo instante, não tem vergonha de se mostrar e nem as suas idéias, e o mais importante são completamente apaixonadas pelo que fazem!
Gabriela, Turma -A, Terça-feira.
Descubra seu estilo e não se iluda com a propaganda
O primeiro caso que revelo é o da atriz Sarah Jessica Parker, que não lançou nenhum guia de estilo, porém ,Carrie, sua personagem em "Sex and the City", causou tanto frisson no mundo da moda que fez com Jessica fosse indicada pela revista Vanity Fair como uma das mulheres mais bem-vestidadas dos EUA. Digamos que este título seria mais adequado para o seu papel na ficção, pois quem usava charmosos sapatos Manolo Blahnik e suntuosos figurinos era Carrie e não Jessica.
A primeira-dama da França, Carla Bruni, por exemplo, foi apontada pela imprensa como alguém ultrachique e que gosta de grifes caríssimas. Porém, no seu guarda-roupa o que ela aprecia mesmo é jeans com camiseta básica. Roupas de marca, como Dior, jóias e uma certa maquiamgem, Carla só usa em ocasiões especias como a visita oficial à Inglaterra.
"Trechos do texto "Seja você mesma" da jornalista e apresentadora Renata Maranhão.
Com os trechos desse texto podemos concluir que, essa miscelânia que ocorre entre imaginário e realidade confunde a cabeça das pessoas, pois nem sempre o que a mídia apresenta é totalmente verdadeiro. A verdade é que nós tentamos, de maneira paradoxal, seguir outras mulheres que em nosso subconsciente reproduzem a imagem de tudo o que é moderno e glamuroso. As estrelas do cinema, as artistas de tv, as celebridades em ascensão simbolizam sucesso.
Por isso é importante ter estilo próprio, descobrir o que realmente gostamos, para asim estar bem-vestida. Temos que ter personalidade, pois estar na moda é uma questão de consciência e não uma cópia de alguém que não tem nada a ver com a gente.
Bárbara Pereira
Turma A Tarde
segunda-feira, 29 de setembro de 2008
A pochete!!!!
O pior de tudo, é forma como as pessoas precisam de uma opinião de fora, para decidir o que vestir. Quando foi que ficamos tão subimissos a ditadura de poucos? Que nós dizem, como vestir, o que ouvir, o que ver, o que sentir...Quando foi que paramos de sentir, e nós tornamos meras maquinas imitadoras?
Veronica Rodrigues
TURMA -A
TARDE
É possível identificar um grupo, um país e até mesmo uma década pela moda praticada.
É da moda ser efêmera, tem muito a ver com padronização e ao mesmo tempo em ser diferente.
Juliana Bandeira Vasconcelo noite- C
Cultura
Juliana Bandeira Vasconcelos noite-C
domingo, 28 de setembro de 2008
A moda como entretenimento?
Turma “A” tarde
aulas às terças
sábado, 27 de setembro de 2008
A Crítica de Moda
A mesma tem enfrentado ao longo dos tempos muitas barreiras, devido o " Mundo da Moda" ser um campo restrito (sabemos que não há tanto interesse de democratizarem os espaços de moda ex: é preciso convites p/ assistir a eventos de Moda), há portanto dificuldade de se fazer uma crítica por alguns motivos citados em sala que são:
* As pessoas desse meio normalmente se conhecem ou são amigas;
* A Impressa pode tender para o lado que lhe convir;
* Há um certo receio das pessoas do meio da moda em fazerem comentários de crítica "negativa" (apesar de serem muitas vezes construtivas), pois até alguns Estilistas muitas vezes com seu Super- Híper-Master-Ego, não aceitam uma sugestão, ou comentário sobre seu trabalho ou determinada coleção que não esteja de acordo com o que ele pensa.
Sabemos que uma crítica bem formulada, consciênte, não tendenciosa nem maléfica faz parte da vida e serve para o nosso crescimento profissional.
A crítica porém deve ter os seus critérios de análise: Seria irresponsável postar comentários destrutivos sobre determindo trabalho de outrém simplesmente pelo gosto pessoal do crítico ou por motivos menores.
Para se fazer uma boa crítica de Moda é importante que se saiba argumentar além do "gosto e não gosto", é preciso buscar referências, entender o trabalho que tendo um tema definido pode-se observar a coerência com o mesmo.
É interessante que se tenha conhecimento sobre Moda sendo ele técnico e também teórico, saber o que ja foi feito em Moda no decorrer das décadas, das Vanguardas ou outros acontecimentos. O que se pode fazer hoje em Moda, os "universos" a serem explorados contribuirão para se obter um leque de referências e possibilidades plausíveis. Tudo isso possibilitará a realização de uma crítica de Moda bem sucedida e respeitável.
Claudia Luz
Turma C, Noite
Reflexões sobre moda
Trecho do livro Reflexões sobre moda - volume um, de João Braga, passado pela professora de Introdução ao design de moda.
Olha, esse trecho do livro rende uma boa discussão em Antropologia da Moda... Sei que o blog é pra fazer critica sobre moda, mas achei que seria legal postar aqui a ligação entre as duas matérias, Introdução ao design de moda e Antropologia da moda...
No livro ele cita a moda como o reflexo de uma época e olha só, falamos em sala sobre o texto Velhos Espartilhos do Nelson Rodrigues, que citava exatamente essa peça como marca da mulher nessa época...
Antropologia da moda tem como objetivo estudar a ligação do homem com a moda (isso todo mundo sabe). Eu escolhi falar da moda como característica do homem... No livro, ele fala da moda que distingui o gosto, os costumes e hábitos do homem. Mas o que acontece é que moda é a massificação de um estilo, e como o estilo é mutável, sempre aparece coisas legais, às vezes tecnológicas, ou uma releitura de época, e que acabamos adicionando ao nosso estilo, claro que com um jeitinho peculiar de cada um, mas que não deixa de ser moda (massificação). A verdade é que tudo isso é um ciclo, moda é massificação do estilo, e estilo é lançar moda, e esse é o grande barato da moda. Uma música, feita para a mulher de fases tinha um trecho assim: "Complicada e perfeitinha..." E pra mim, isso é a moda, um grande paradoxo, ao mesmo tempo que é complicada, é perfeitinha...
Danielle Ponte
(turma A, tarde, aula terça-feira).
sexta-feira, 26 de setembro de 2008
Ronda do quarteirão e a nobreza
Moda ou Estilo? Estilo ou Moda?
Símbolo
quinta-feira, 25 de setembro de 2008
Semanas de moda
Tommy Hilfiger
Graeme Black
Jil Sander
Prada
É disso que quero falar um pouco, antes de abrir meus olhos para o que é “ter estilo”, julgava muito algumas pessoas pelo modo bizarro e diferente de se vestir,na minha opinião elas fugiam às normas,dos padrões pré-estabelecidos do que é se vestir bem.
Entrando na faculdade comecei a observar e aguçar mais esse meu lado perceptivo, encontrei pessoas com os mais variados estilos e comecei a me perguntar o porquê daquela pessoa estar usando aquela roupa ,e comecei a notar que é pelo fato de se sentir bem,mostrar que tem estilo,uma forma de se inserir no grupo,e de também às vezes tentar mostrar aquilo que ela não é.
Então vi que não adianta fazer pré-julgamentos, o que é bom para mim,pode não ser para você,porque mesmo “sabendo” a diferença entre o certo e errado,cada um tem sua essência e sabe até onde pode ir.
Marcilane H.
Turma C - Noite
Sua mente vale ouro
A imaginação humana é algo misterioso. Todos nós já sonhamos. Sonhar é uma forma de trabalhar a nossa imaginação.
Há muitas formas diferentes de ativar nossa imaginação. Pode ser quando estamos sem nada para fazer ou até mesmo em uma intensa atividade diária.
Um simples buraco na parede, ou até mesmo uma mancha de tinta, algo que você escutou ou leu faz com que algo tão simples se torne uma idéia espetacular que se for ignorada pode virar passado e depois esquecido.
Se for um texto faça o possível para escrevê-lo imediatamente. Se for um desenho procure expressá-lo no exato momento em que sua mente o construiu. Deixe tudo registrado para que você não perca algo ou até mesmo detalhes que irão fazer a diferença.
Até mesmo esse texto foi feito em um desses momentos que eu, você, todos já passaram, de estarem fazendo um determinado trabalho e de repente surge àquela idéia para ser trabalhada.
Não deixe para fazer depois o que você pode fazer no momento exato, pois um simples pensamento registrado com todos os seus detalhes pode ser transformado em uma grande idéia. Isso lhe dará um excelente resultado.
quarta-feira, 24 de setembro de 2008
MULHERES X MULHERES
COM A CONQUISTA DO SEU PROPRIO ESPAÇO, A MULHER ATUAL BUSCA CADA VEZ MAIS SE DESTACAR EM TUDO QUE ESTÁ A SUA VOLTA, NO TRABALHO ELA QUER SER A MELHOR, NA SOCIEDADE A MAIS BONITA, A 1° NA SALA DE AULA, ENFIM, ATÉ MESMO NO VESTIR ELA QUER ESTAR SEMPRE A FRENTE.
AQUELA TÃO MINUCIOSA PRODUÇÃO DE ARRASAR JÁ NÃO É APENAS UMA FERRAMENTA DE SEDUÇÃO, MAS TAMBEM DE ESTATUS SOCIAL.
INDEPENDENTE DA SUA CLASSE SOCIAL, ELA SEMPRE ENCONTRA UM JEITO DE ESTAR NA MODA, SEJA EM FORMA DE UMA BOLSA, UM PAR DE SAPATOS, UMA ROUPA DA HORA, ATÉ MESMO NUM SIMPLES DETALHE COMO UM LENÇO NO PESCOÇO ELA QUER SEMPRE ARRASSAR.
ARRASAR NÃO SÓ COM OS HOMENS, MAIS PRINCIPALMENTE COM AS OUTRAS MULHERES, ESSE SIM É O SEU GRANDE INTERESSE CAUSAR INVEJA NAS OUTRAS E CHAMAR ATENÇÃO POR ONDE QUER QUE VÁ.
Ligia, turma c, noite
Opiniões..
Larissa Braga
Turma A - Tarde.
terça-feira, 23 de setembro de 2008
Natural (estilo próprio) X Consciente e interações.
Podemos fazer uma análise do visual das vitrines, diferenciando as lojas de shoppings centers, que têm a classe média como público-alvo, das voltadas para o consumo das elites e ainda das lojas populares. Também percebemos as propagandas de moda atuais e antigas, depoimentos, entrevistas, noticiário da moda, seja em jornais como revistas especializadas, figurino de novelas e guias de etiqueta e estilo, entre outras fontes. A moda não é apenas a renovação de roupas, mas também a renovação dos traços distintivos entre os indivíduos, das relações estabelecidas, dos juízos de valor e da visão que temos sobre nós mesmos. Assim, há experiências individuais em jogo envolvidas tanto com a moda como com a sociedade, que tem seus mecanismos para regular, aprovar ou reprovar nossas ações.
Daniely Pereira
Turma A tarde
aulas às terças
segunda-feira, 22 de setembro de 2008
Apresentaçao, Indentidade X Moda
domingo, 21 de setembro de 2008
ModaXCotidiano X Identidade
Luana Carla, turma D
sábado, 20 de setembro de 2008
Ser Fashion...
Em pleno século XXI, uma coisa que dita as relações entre as pessoas é o jeito como falam, como se portam, e como se vestem.
Pensando nisso que as faculdades têm aberto cada vez mais curso de estilista e moda, e tem sido cada vez mais procurados. Tantos são os eventos que enriquecem esse setor, desfiles onde são descobertas as próximas tendências, onde é mostrado ao mundo trabalho cada vez mais complexos.
Pensando nisso também que a internet lhe oferece um grande acervo para pesquisar coisas sobre esse tema, tirar sua duvidas, e lhe oferecer um mar de opções. Há sites que podem clarear suas duvidas e lhe dar dicas de como fazer para ser fashion." (http://guiadicas.blogbrasil.com.br/dicas-pra-ser-fashion)
Mas na verdade o que é ser fashion? É apenas, usar o que está na moda? É ser você mesmo?
Há tantas coisas em questão, ser fashion para mim é me sentir confortável, só que isso varia para cada pessoa. Deve haver vários significados para esta palavra, o interessante é saber como usá-la.
Fernanda
Turma C - Noite
sexta-feira, 19 de setembro de 2008
A presente geração...
O que importa para algumas pessoas é transmitir algo que elas desejam, como por exemplo, mulheres que escolhe ousar mais em decotes, em roupas mais justas, é fato que elas desejam exibir sensualidade, exibindo assim partes do corpo. Para outras pessoas o maior interesse é o conforto, fazer da roupa parte de você, sem incômodo nenhum. Ainda sim tem aquelas que seguem a moda, que seguem rigorosamente as tendências, sem levar em consideração o seu tipo físico, os seus gostos, o que lhes importa na verdade é estar na moda.
Por fim, a presente geração é diversificada, é independente, vive uma moda mais liberal, cada um procura vestir-se de acordo com os seus desejos, não são mais tão escravos das tendências.
* A sua moda é você quem faz!*
Rebeca Wanderley de Melo
Turma C- Noite
A artista plástica Adriana Varejão faz a seguinte pergunta ao filósofo francês Gilles Lipovetsky:
“O carnaval é um espetáculo de luxo efêmero em que o favelado se traveste de rei. Como o senhor vê esse luxo que é pura representação e fantasia?
Gilles Lipovetsky responde: É verdade que a festa é uma forma de luxo. Na festa há disperdício, excesso, decoração. Mas não se pode reduzir a algo que diverte o povo: é algo que diz respeito a coisas mais profundas. A festa é um momento no qual uma coletividade se agrupa, cria unidade. Ela permite que os homens saiam do quadro de sua vida cotidiana. É um breve momento de recriação de um tipo de comunidade entre homens de diferentes grupois e reças. Ela é um obstáculo à lógica individualista: o consumo e o individualismo não podem dar a felicidade coletiva.”
Pesquisa no saite www.modosdemoda.com 11:30am 19.09.2008
Mariana Pinheiro turma A tarde
Pesquisado no saite www.modosdemoda.com 11:20am 19.09.2008
Mriana Pinheiro turma A tarde
quinta-feira, 18 de setembro de 2008
Moda e cotidiano
Razão.
quarta-feira, 17 de setembro de 2008
Cores!
Na sociedade moderna é super comum vermos roupas de todas as cores sendo usada por todas as classes sociais. Mas nem sempre foi assim. No Egito era através das cores que a classe dominante controlava a política e dominava o povo. As vestimentas de cores vibrantes eram usadas pela elite, assim eles podiam controlar o povo através do poder de intimidação que elas (as cores) exerciam sobre os sentidos. O povo em geral usava cores neutras como branco, bege e cinza.
Na época bizantina as roupas na cor roxa tinham muito valor, pois essa cor era derivada de um pigmento muito raro, apenas a nobreza podia usá-la. Já os mais pobres usavam roupas de cor azul, que era feita com a uréia dos tintureiros que ingeriam muitas bebidas alcoólicas e depois urinavam em baldes e utilizavam a uréia para tingir as roupas.
Na região ocidental a igreja usa as cores como maneira de representar os diferentes aspectos espirituais.
Pastores, Padres, bispos, cônegos ou papas, cada qual usa uma cor específica, dessa maneira eles podem ser identificados instintivamente por aqueles com quem se relacionam, criando assim uma situação em que são vistos em uma posição psicologicamente destacada.
Já a cultura oriental acredita que as cores além de controlarem os aspectos físicos e espirituais do ser humano, também têm uma grande influência sobre as situações do cotidiano. Eles costumam usar roupas de cores combinadas especificamente para cada situação (religião, guerra, política etc).
E assim tem sido há muito tempo, desde as primeiras manifestações do poder das cores nas paredes das cavernas, aos mais insignificantes objetos, passando por casas, carros e tecidos, pois todos também têm como objetivo manipular as emoções do público consumidor com seus estilos e design, usando as cores para garantir uma posição de destaque em seu meio.
Ana Karolina da S. M
Turma: A tarde
terça-feira, 16 de setembro de 2008
MODA. É sério?
Ora, o que mais marcaria o ar de nosso tempo senão a atmosfera espetacular que tende a nos cercar? Na contemporaneidade, a mídia está em posição privilegiada para propagar tais espetáculos, por sua alta qualidade técnica e suas estratégias mercadológicas. Nesse horizonte, a mídia pode articular representações das passarelas, transpondo-as a belas páginas impressas. O filósofo Gilles Lipovetsky já dizia que “a questão da moda não faz furor no mundo intelectual”. Uns a acusariam de “frívola”, “superficial” e “fútil”. Ora, “nesse desejo de vida total que se expressa paradoxalmente por essas formas tênues e superficiais que são as aparências, uma voz tenta sussurrar uma verdade surpreendente: nada é mais fútil do que nossos esforços para tornar tudo sério, útil, racional; nada é mais sério do que o fútil”. Diante de tais acusações, o álibi da moda é justamente sua análise crítica.
Efemeridade, fervor de novidades e valor simbólico são os vértices que ordenam o universo da moda, aliados às armadilhas da publicidade, dos mass media e do poder aquisitivo dos estratos sociais. A moda se estrutura no “império do efêmero” e na fantasia estética, mas se dissemina na sociedade arrebatando os mais diversos públicos. Logo, o estudo acadêmico sobre a moda arca com discriminações, sobretudo por sua natureza “frívola”. O próprio dicionário de Aurélio Buarque de Holanda define a moda como “arte e técnica do vestuário”, mas o verbete também pode significar “vontade, fantasia, capricho”.
Em contraponto a isso, “é preciso redinamizar, inquietar novamente a investigação da moda, objeto fútil, fugidio, “contraditório” por excelência, certamente, mas que, por isso mesmo, deveria estimular ainda mais a razão teórica”. A moda, portanto, pede por uma análise que se importe em pôr a descoberto todas suas manifestações estéticas, sociológicas e, claro, jornalísticas. Ainda nesta linha de raciocínio, buscamos jogar um foco de luz sobre esse campo fugidio e ilusório que dizem ser a Moda, propositalmente maiúscula.
MAFFESOLI, M. No fundo das aparências. Petrópolis: Vozes, 1996, p. 341.LIPOVETSKY, G. O império do efêmero. São Paulo: Companhia das Letras, 1989, p. 9.
Por Juliana Sayuri