quarta-feira, 17 de dezembro de 2008

crônica crítica do efêmero

Eis um texto que considero emblemático do que seria uma crítica cultural e de moda. Digitei o texto para conversar com os alunos, e mostrar um estilo de crítica que praticamente não existe mais: a crônica!

Segue então esse presente, daquele que é um dos grandes cronistas de todos os tempos: Nelson Rodrigues. Não importa se o referido escritor era um reacionário, nostálgico... O que está em questão é o olhar histórico amplo, desprendido desse ou daquele mundinho social, e que conecta coisas várias, e as relaciona de forma imprevista e com uma erudição que desvela toda uma época, com suas imagens, seus valores, suas "necessidades", suas aparentes imposições e seus pré/conceitos.

Não se trata, ao ler a crônica do Nelson, de tomar o partido do bem, da nostalgia do paraíso perdido, isto é, dizer que os tempos mudaram e para pior, que bom mesmo era o passado, e que estamos perdidos (ainda que estejamos). A crítica rodrigueana pode ser útil e atual para mostrar que a efemeridade histórica dos sistemas de valores sugere que nos apeguemos menos aos modismos do presente, e olhemos mais ao longe.

:: fábio azevedo ::

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VELHOS ESPARTILHOS (Nelson Rodrigues)


Cada época se assoa de uma certa maneira. (Não falo da grã-fina atual, que não se assoa, nem usa lenço. Na belle époque, porém, a mulher não tinha esse pudor nasal. Por exemplo: - numa frisa de ópera, uma bela senhora puxava o lenço e, diante da platéia interessada, assoava-se com um som de trombeta. Era sublime.)
Já as gerações seguintes tinham outros escrúpulos e recatos. E uma bonita senhora só usava o lenço em último recurso, e quando a coriza já pingava. Mas não havia o som comprometedor. Em nossos dias, chegamos à solução ideal: - uma grã-fina não usa nem lenço, nem som, nem coriza. Até hoje, que me lembre, não vi nenhuma capa de Manchete com sinusite.
Mas, assim como uma época tem um estilo para se assoar, usa outro para se vestir ou para se despir. Eis a pergunta que me faço: - como se veste, ou como se despe a presente geração? A rigor, todo mundo está mais interessado em se despir. Vivemos a mais despida das épocas.
Na minha infância profunda, o Brasil inteiro cantava uma modinha que, entre outros, tinha o seguinte verso: “Cobre, me cobre, que eu tenho frio”. Ah, eu andava pelos quatro, cinco anos. Não percebia a insinuação erótica, nem desconfiava que havia, ali, uma nudez confessa. “Cobre, me cobre, que eu tenho frio”. Hoje, nenhuma menina ou senhora está interessada em se cobrir.
A nudez feminina perdeu todo o suspense e todo o mistério. Nas minhas Memórias contei um dos mais violentos traumas de minha infância. Foi numa batalha de confete da praça Saenz Peña. Teria seis anos, ou cinco, talvez. Cinco. Em cima do meio-fio, atracado às saias de uma vizinha, eu espiava o corso. E, de repente, fez-se, na praça, um silêncio ensurdecedor.
Sim, foi um silêncio de se ouvir em toda a cidade. Lá adiante vinha o carro aberto; e, dentro dele, uma odalisca. Mas odalisca era o de menos. Seria bonita, feia, ninguém sabe. O patético é que havia uma abertura na fantasia, um decote abdominal. E, por aí, pela modestíssima nesga de carne – irrompia o cavo umbigo. Daí o assombro total.
Eis o que eu queria dizer: - a primeira nudez que eu vi, na minha vida, foi um umbigo. Há entre mim e essa batalha de confete toda a imensa, espectral distância de meio século. Cinquenta anos. Pois, até hoje, o umbigo pretérito ainda atropela meus sonhos.
Hoje, a nudez não custa nenhum esforço. Com dois ou três movimentos, qualquer uma se despe. É, se assim posso dizer, uma nudez fulminante. Na época do espartilho, não. Eu fui, confesso, um menino fascinado pelo espartilho. Já com dez anos, subi, certa vez, no sótão lá de casa. Morávamos, então, em Copacabana, na rua Inhangá, nos fundos do Copacabana Palace. Na casa do lado, havia um menino chamado Edgard, que é, hoje, se não me engano, engenheiro.
Mas deixemos o Edgard. Subi ao sótão e encontrei lá uma mala cheia de roupas antigas, exatamente roupas da belle époque. No meio de velhas plumas, de chapéus espectrais, descobri um espartilho, cor-de-rosa. Muitos anos depois, escrevi minha peça Vestido de Noiva. E a heroína também sobe ao sótão, também abre uma mala da belle époque e também descobre um espartilho. (Mas estou misturando as coisas.)
O espartilho explica todo um comportamento feminino. Do mesmo modo, o fraque influía nas maneiras, idéias e sentimentos masculinos. O homem de fraque estava sempre ereto, de fronte alta, como se estivesse ouvindo o Hino Nacional. Não sei se me entendem, mas acho que o espartilho criava entre a mulher e sua nudez, entre a mulher e o pecado, uma distância física e psíquica. Despir-se era um esforço, uma paciência, quase um martírio. E uma bonita senhora deixava de ser uma Ana Karenina – por preguiça.
E outra coisa: - assim como influía nas maneiras e sentimentos da mulher, o espartilho fazia o seu tipo físico. Pode parecer exagero. Nemtanto, nem tanto. Como se sabe, cada época tem seus quadris típicos. Antes da primeira batalha do Marne, e até à primeira batalha do Marne, a brasileira tinha outros flancos. Uma menina de catorze anos precisava pôr-se de perfil para atravessar as portas.
O sujeito olhava a mulher e via, nos seus quadris fortes, uma generosa promessa de fecundidade. Nada mais normal do que uma mulher ter oito filhos. Lembro-me de mães de vinte, 22 filhos. Hoje, a partir dos dez, a mãe recebe um prêmio do Chacrinha, medalha, o diabo. Mas era a brasileira. O casal que parava no primeiro filho arrancava os cabelos de vergonha e frustração
Em nossos dias, cabe a pergunta alarmada: - onde estão os quadris? Não se pode nem falar em “cadeiras”, porque não há mais cadeiras. E, súbito, esbarramos numa realidade surpreendente: - o tipo manequim. Ele se multiplica por toda a parte. Está na PUC, na praia, nos colégios, nas calçadas. A beleza sem quadris, sem peso, sem busto e, numa palavra, o manequim.
Outro dia, um amigo meu, desesperado, bramava: - “A brasileira nunca foi manequim!”. Bufei: - “Nunca”. Mas tanto eu como o meu amigo somos vencidos, convencidos e humilhados pela evidência. Realmente, a brasileira nunca foi manequim. De Debret para cá e antes e depois de Debret, a brasileira nunca foi manequim. Até há pouquíssimo tempo, não era manequim.
Não era. Um dia, porém, o brasileiro acorda e constata o seguinte: - está namorando um manequim; vai se casar com um manequim; e, se trair, há de ser com outro manequim. Nas velhas gerações, a brasileira não se parecia com uma alemã, ou uma inglesa, ou uma americana. E, de repente, parece gêmea dos modelos profissionais que posam nas revistas de Londre, Nova York, Paris.
Outro amigo me pergunta se eu não noto menos feminilidade por aí. E, então, eu me lembro de um Rio em que as mulheres tinham um certo halo de histeria. Há anos e anos e eu quase dizia: - há várias gerações que não vejo ninguém desmaiar. Alguém poderá explicar a redução de feminilidade e os pobres quadris de manequim.
Não deixa de ser alarmante para o brasileiro. Tem que namorar, amar, trair ou esquecer a antibrasileira. Sob a pressão de novos usos, novas maneiras, novas idéias, novos sentimentos, a brasileira muda também fisicamente e vira a antibrasileira. Contei o caso de um amigo, de 45 anos, que amou uma menina de vinte. Ah, nós sabemos o que é uma dessas paixões tardias que levam tudo de roldão, tudo. O meu amigo estava disposto a largar família, fugir, o diabo. Até que, um dia, vai ver a garota e ela o recebe com uma saraivada de palavrões jamais sonhados. Mais tarde, contando-me o episódio, ele esbravejava: - “Um manequim, um manequim!”.
Para ele, a explicação de tudo estava nos quadris estreitos. Não tinha quadris, donde tinha que ser uma impotente do sentimento. Uma antibrasileira.


[12/2/1968]

indagações

Qual a importância do vestuário na formação da identidade das pesoas? É possível ao indivíduo, num esforço de autonomia que busca a emancipação, contruir um estilo próprio, trasformando-se de escravo da moda em escravo de si mesmo?
"Airton Embacher, Moda e Identidade: A contrução de um estilo proprio."

Porque será que deixamos nos levar pela pura vaidade do desejo consulmista? O que nos leva a comprar compulsivamente? seria a mídia? Que hoje usa um comunicação impositora, que nos faz sentir culpa por não adquirir esse ou aquele produto que esta sendo lançado 'ou' reinventado no meracdo!

Edvania - Turma: B Turno: Tarde/Terça Feira

A MODA É NESCESSÁRIA?

Às vezes fico me perguntando, será mesmo a moda necessária?. Será que estar fora de moda nos diminui como seres humanos ou nos faz perder espaço na sociedade?. Sempre que ando pelo centro da cidade ou nos shoppings, fico vendo o quanto às pessoas tentam se parecer com aqueles que estão na mídia, o quanto elas saem de si e buscam se tornar o outro vestindo o que eles vestem, calçando o que eles calçam e às vezes nem percebem o quanto ridículo é estar usando um look que nada tem a ver com seu corpo ou com sua situação social. Esta perda incessante do eu pelo outro no puro desejo de busca de se fazer presente ou vista por todos faz com que, a identidade de cada um não mais tenha seu valor. Desta forma, travestindo-se então de manequim, o homem busca a cada temporada, a cada inventividade lançada no mercado da moda, vestir-se e ser visto seja lá de que jeito for. Com isto, a fidelidade ou forma de assumir sua situação social ou ainda a harmonia e humildade que cada ser humano deve ser possuidor, são jogados no lixo.


Chico Gomes
Fotógrafo
Turma B - Tarde

terça-feira, 4 de novembro de 2008

AS GALOCHAS

O despertador tocou. Seis horas,tenho que levantar. O café já estava à mesa, ainda com sono me sento, fico olhando pela janela uma senhora que passa com seu cachorro na rua. Ela devia ter uns cinqüenta anos, mas vestia-se como se à sua juventude estivesse voltado, calcava galochas cor de rosa, que eu nunca ousaria usar, chama muita atenção. Será que a intenção dela era essa? Não sei, mas chamou a minha.
Me arrumei, fui para o trabalho. O dia era calmo, não havia muito o que fazer, fiquei ao computador digitando relatorios. O tempo passava depressa, eram quatro horas da tarde. Lembrei-me da senhora com galochas, entrei no site do google e fui pesquisar de onde surgiu aquela novidade. Descobri que aquelas galochas eram moda na europa, e agora estavam sendo vendidas no Brasil. Que legal, uma senhora tão antenada nas tendências da moda, e eu nem sabia que essa moda existia.
Acho que vou comprar um par pra mim. O expediente acabou. Enfim, vou pra casa. Quando chegei à porta de casa, olhei para a rua, e lá vinha a senhora novamente.
- Boa noite, senhora?
- Boa noite, tudo bem?
- Sim, que galochas legais!
- Você acha mesmo?
- Sim, achei.
- Pois eu não gostei, são muito chamativas para uma pessoa como eu, só às estou usando porque vim passar o dia na casa da minha neta, minha sandalia quebrou, e a unica coisa que me serviu foram essas galochas estranhas.
- Foi, mas a senhora ficou bem com elas.
- Já vou, até logo.
- Thau!
Que engraçado, eu fiquei pensando que ela estava na moda, e ela só não queira ficar descalça. Amanhã vou ao shopping. Vou comprar galochas coloridas.

VERONICA RODRIGUES
TURMA-A TARDE

segunda-feira, 3 de novembro de 2008

Acossados

Lendo a minha revista mag número 10 eu vi uma materia super interessante sobre os Acossados. Primeiro é relevante falar que sou fã da revista mag, acho ela super bem feita, voltada mesmo para as pessoas que pensam moda...Voltando ao assundo Acossados ( termo em portugues) vêm do termo Squat que originalmente significa Acocorar-se, mas há quase quatro decadas o Squatting significa habitar uma propriedade em desuso com o proposito de acomodação ou como centro de atividades sociais. Hoje milhares de jovens sem recurso transformam imóvies abandonados em moradias, fazendo do squat um estilo de vida. Eles decoram os locais com mobilias recicladas, defendem causas ambientais, criam regras de convivencia social...uma nem tão nova tribo urbana. Hoje a estimativa é que existam cerva de 15 mil squatters em Londres. Como sempre Londres é o berço das novas tribos moderninhas né...Será que essa nova tribo vai se difundir nas demais metropoles???
bjs, Maria Dilia
http://comendocereja.blogspot.com/

quinta-feira, 23 de outubro de 2008

O invisível na moda...

A moda é um universo amplo, complexo...Poucas pessoas procuram entener o que está por trás daquela roupa que está na passarela. Esse é o invisível da moda!
Atrás das cortinas existe um outro mundo, todo um trabhlo de pesquisas de gostos e tendências, novas tecnologias etc. Há todo um sentimento que aquela roupa procura passar, uma cultura ou ideologia que ela representa. A roupa fala por nós!É a parte dos nossos sentimentos e pensamentos que deixamos visível para que haja uma interpretação (ou não?) do comportamento, do grupo ao qual pertencemos (ou ao qual desejamos pertencer), a classe social e o nível de cultura.
Cultura é a palavra chave. No texto do Nelson Rodrigues - "Velhos Espartilhos", ele mostra perfeitamente essa relação entre a moda e a cultura que ela representa.
O invisível da moda é, principalmente, a cultura, a caracterização dos pensamentos e sentimentos...a moda é efêmera, mas quando agregada à nossa cultura não deixa de existir um pouco dela em nosso estilo...(e isso levaremos para sempre).

Danny Guerra e Danielle Ponte
Turma A - Tarde

segunda-feira, 6 de outubro de 2008

Cultura - Moda - Cotidiano - Cidade

Relembrando as aulas ,vimos que o modo como nos comportamos,pensamos,vestimos...depende muito do meio a que estamos conectados.
O povo brasileiro tem suas particularidades, mas quando nos inserimos na vida e cultura de cada estado brasileiro começamos a diferenciar essas particularidades.
É ai que notamos que a educação,o clima...difere muito as pessoas de estado para estado,tanto na sua forma de falar, de demonstrar sentimentos ,de vestir...
Cada povo tem enraizado a sua cultura,tem hábitos que são difíceis de mudar,de se transformar,por isso,quando pensamos em fazer moda,temos que estar atentos para quem estamos fazendo e o cotidiano dessas pessoas,fazendo todo um histórico,uma pesquisa a quem queremos atingir,para assim acertarmos sempre.
Porque moda por moda, todo mundo faz,mas uma moda fundamentada,estudada,direcionada é mais difícil de encontrarmos,e esta ao meu ver tem mais chances de acertos.

Marcilane Honorato.
Turma C – Noite.

A MODA , UM MEIO PARA QUE?

REFLEXÂO SOBRE A OBRA DE JUN NAKAO
A COSTURA DO INVISIVEL)
1.A MODA É UM MEIO PARA QUE?

BUSCAR RESPOSTAS DE NOSSAS INDAGAÇOES
PARA ISSO É PRECISO DEFINIR OS ESPAÇOS
CONTAR UM POUCO COM A SORTE
CONSEGUIR ALCANÇAR O INUSITADO
PROPOSTA= “DESTRUIR” A OBRA = EXPÔR O CAOS
O CAOS DO PENSAMENTO QUESTIONADOR QUE BUSCA RESPOSTAS POR MEIO DA EXPRESSÃO “MODA”
MODA PARA EXPRESSAR-SE
MODA PARA CAUSAR SENSAÇÕES NO EXPECTADOR
MODA ESPETÁCULO
MODA & OBJETO DE ARTE
MODA CONSTRUTIVA
MODA VIVA QUE DESMANCHA O PRESENTE, POR SABER QUE O PASSADO FICOU NA MENTE DOS QUE A VIRAM ACONTECER
MODA PARA SER DESLUMBRANTE, NA DELICADEZA DE UM PAPEL TRASNLÚCIDO CAUSANDO UMA IMPRESSÃO SURREAL ”CONVITE PARA O INVISIVEL” (jun nakao)
MODA BEM ELABORADA
DESAFIO DO SENSO DO REAL
TRAZER O LÚDICO AO AMBIENTE SÉRIO DAS PASSARELAS
A MÚSICA USADA COMO CONDUTORA DO OLHAR, AGUÇAR OS SENTIDOS
MELANCOLIA
SURPREENDER COMO O IMPROVÁVEL
ASSOMBRAR, TIRAR O EXPECTADOR DA ZONA DE CONFORTO PARA DISPERTAR UM PENSAMENTO, UMA REFLEXÃO SOBRE AQUILO QUE HAVIA TORNADO-SE ROTINA E AGORA PARECE NOVO
CHOCAR, CAUSAR ADMIRAÇÃO, INCRÍVEL
DEPOIS DO CHOQUE A COMOÇÃO E O GOZO
MODA CONCEITO

“O QUE ACABOU NO TRABALHO VAI EXISTIR PARA SEMPRE NA MENTE DAS PESSOAS” Jun Nakao
Claudia Luz
Noite C

sábado, 4 de outubro de 2008

A MODA É UM MEIO

Eu acho que sim, porque nela achamos varias formas de viver, de estar, de se comunicar, a moda esta em toda parte ela pode estar em uma casa, em uma balada, em uma novela principalmente, pois muitas vezes ela nos aproxima mais ainda das modas de outras e épocas, e ela varia conforme a cultura do local determinado.
Ela nos influência e várias vezes chega ate nós, em forma de protesto, de romantismo, de musica e outros. Vivemos a moda, respiramos a moda, somos a moda. Podemos ate não perceber mais a moda nos acompanha em tudo, para onde formos ela estará lá de uma forma diferente mais, porém presente.
Hoje em dia somos investidos a todo o momento por todas as mídias (rádio, televisão, internet, etc), e estamos em constante influência desta. Com isso posso afirmar que a moda é um meio sim. A moda está em constante transformação juntamente com a personalidade de cada um.
A Comunicação de hoje depende da moda para seguir seu rumo e a explosão numérica do audio-visual apenas aumenta tal competição que cada vez mais irá se firmar sobre o princípio do meio da moda. Além disso, é sobre os numéricos novos programas que será preciso exibir outros encantos, imaginar novas apresentações e novas fórmulas de prender a atenção. Mais do que nunca a pequena diferença, lei da moda, fará o meio.
Resumindo a moda é um meio de expressão, de nos comunicarmos e mostrarmos quem somos, é um meio de expressar tudo. Enfim a moda é um meio do meio.
Maria Elenilce Barros da Silva turma C noite

Couros exóticos

Um dia assistindo aula de fibras e fios a professora nos mostrou algo muito interessante. Sapatos, bolsas, diversos produtos feitos de pele de arraia. Tá, eu não sou a favor de sacrificar qualquer animal para a produção de qualquer produto que seja, mas não deixa de ser interessante este trabalho. A seguir duas imagens, uma carteira e um dos tons da pele, que pode ser tingida de várias cores.





A seguir imagens com produtos feitos a partir do estômago do boi e tecido de tilápia. Muito macio e com textura parecida com o tecido de tilápia, o couro exótico é totalmente nacional. O produto é de fácil manuseio, proporcionando um ótimo acabamento, e tem preço diferenciado quando comparado a outros couros exóticos.







Rebeca Wanderley de Melo
Tuma C- Noite

Moda é um meio para...

Moda é um meio que existe para atender às necessidades físicas e psíquicas das pessoas. Através dela é possível atingir objetivos, é possível até fazer ou não amigos através da forma como você se veste, pode também sentir-se realizado porque está consumindo determinada roupa, porque sedução vem pelos olhos.
A moda é um meio de interação que agrega diversos fatores, através da moda identificamos grupos e a diferença entre eles, a moda tem grande influência sobre as coisas, sobre o modo de se comportar das pessoas.
Hoje em dia a moda mostra o lifestyle, ou seja, a liberdade no modo de se vestir. Hoje as pessoas não se ligam muito às tendências, o legal é sentir-se bem com que o está usando, estar à vontade sem seguir nenhuma regra. A moda é um meio para expressar emoções, de se expressar com relação ao que estamos sentindo em um determinado meio e momento definidos, como quando você está triste pode preferir usar uma roupa escura, ou se está feliz pode usar uma peça colorida.
Assim, através da vestimenta você expõe suas emoções sem precisar falar nada, só através da comunicação visual. São muitos os meios em que a moda está inserida.

Rebeca Wanderley de Melo
Turma C- Noite

sexta-feira, 3 de outubro de 2008

Caos, velocidade e internet

Hussein Chalayan
Hussein Chalayan
Estar acontecendo a semana da moda de Paris, e aqui nesse blog eu não vou ficar comentando sobre os desfiles...porém vou mostrar o desfile do Hussein Chalayan. Ele fez uma coleção totalmente em sintonia com a realidade caótica do mundo de hoje( mundo veloz, situação economica instável) nos mini vestidos justos estampados com carros, ou parte deles, em referência a velocidade que rege nossas vidas hoje. Tudo, principalmente na moda, acontece do modo mais rápido possível. Daí os vestidos curtos evoluem para outros longos, esvoaçantes em chiffon, onde as estampas pintadas à mão ficam mais nebulosas, até a volta dos vestidos mais justinhos. Só que quando se dirige em alta-velocidade a chance de um acidente é bem maior, não é verdade...ainda mais em relação à nossas vidas ( a economia de novo está ai para provar). ...eis que os carros que estampam os vestido começam a aparecem batidos, todos amassados, com vidros quebrados...grande referência ao caos, velocidade de informação, velocidade da vida e os desastres que tudo isso pode ocasionar...

Ou tro desfile importante pelas questões levantadas foi a da dupla Viktor&Rolf...eles sempre inovam de alguma forma, já colocaram a passarela literalmente de cabeça para baixo, já inverteram a ordem do desfile e agora eles democratizaram o desfile deles na internet...explicando melhor...eles trocaram a semana de moda de Paris pela internet...democraticos eles né??? E o esperado desfile aconteceu e teve como referência todo o meio digital, se quizerem olhar é só ir n0 site da dupla : http://www.viktor-rolf.com/index.htm

Bjs, Maria Dilia
Turma B tarde

P.S: quem quiser acompanhar os desfiles de moda internacionais é só ir no

http://comendocereja.blogspot.com/ estamos sempre buscando informações o mais rápido possivel...e sim eu vivo na velocidade da internet!!!

O Cinema e a Moda

Pesquisando na net encontrei um site muito legal,entrando me deparei com um texto interessante e decidi postar aqui para vocês algumas partes desse texto.Espero que gostem !!!

“Com o avanço da tecnologia, e principalmente da comunicação, o mundo evoluiu e a indumentária também. Mas principalmente houve uma evidente evolução na rapidez com que a moda passou a ser disseminada, e essa rapidez ficou mais evidente com a invenção do cinema. Primeiramente por ser mais um meio de comunicação, e em segundo lugar por transformar a roupa e a vida das estrelas num objeto de desejo.
O cinema de início tinha como principais funções registrar acontecimentos e narrar histórias. Por ser um registro de imagens valioso, ele também é visto como uma das principais fontes de pesquisa de moda. De início a questão do figurino não era de tamanha relevância, mas a partir do momento em que os filmes passaram a ser produzidos mais cuidadosamente o figurino passou a ter uma grande importância tanto na função de acervo histórico como para dar realismo aos personagens da trama retratada.
A moda e o cinema tem um grande elo em comum, eles são vendedores de sonhos, o que chega a ser uma necessidade no mundo caótico atual. É por isso que o cinema com o tempo deixou de ser apenas uma referência de moda e comportamento para ser também a grande indústria vendedora de moda do mundo. O cinema se transformou numa vitrine almeijada pelas grandes marcas. A roupa da personagem do filme tornou-se um sonho de consumo.Porém sonho de consumo de uma forma de vida, e não apenas da roupa, que é exatamente o conceito que as grandes marcas de roupas tentam nos passar quando trabalham em conjunto com o cinema. Ao usar um vestido Givenchy, você não é apenas uma diva do cinema. Você é a Audrey Hepburn usando um Givenchy e olhando a vitrine da Tiffany's comendo uma rosquinha. As personagens de Hollywood são as principais fontes de pesquisa na hora que os estilistas poem sua criatividade à tona, sendo as mocinhas de Hitchcock as preferidas e mais imortalizadas pela moda.”

Lista de filmes que pode servir de referência da moda do século XX organizada cronologicamente.

1920 – Moderns (Allan Rudolph, 1987) -1926 – The Lodger (Alfred Hitchcock, 1926)
1931 – Henry e June (Kaufman, 1990) -1939 – A era do rádio (Woody Allen, 1987)
1946 – Gilda (George MacReady e Joseph Calleia, 1946)-1946 – E deus Criou a mulher (Roger Vadim, 1956)-1954 – Sabrina (Billy Wilder, 1954)-1955 – Juventude Transviada (Nicholas Ray, 1955)-1956 – Cinderela em Paris (Stanley Donen, 1956)-1960 – Bonequinha de Luxo (Blake Edwards, 1960)-1962 – Hairspray (John Waters, 1988)-1963 – Os Pássaros (Alfred Hitchcock, 1963)1966 – Blow Up (Michelangelo Antonioni, 1966)-1969 – Hair (Milos Forman, 1979)
1969 – Sem Destino (Dennis Hopper, 1969)-1973 – Casino (Martin Scorcese, 1995)
1975 – Sid & Nancy (Alex Cox, 1986)-1978 – Os embalos de sábado à noite (John Badlan, 1978)1986 – Conta Comigo (Rob Reiner, 1986)-1987 – Máquina Mortífera (Richard Donner, 1987)1994 – Pulp Fiction (Quentin Tarantino, 1994)-1995 – Kids (Larry Clark 1995)

www.overmundo.com.br ( Texto by Sarah Falcão)

Marcilane Honorato.
Turma C - Noite.
Algumas pessoas pensam na moda mais pelo lado criativo e de seus anseios, refletindo o seu gosto pessoal na hora de criar, desenhar...Concebendo assim,algumas vezes,uma moda não usual para os padrões da sociedade.
As pessoas esquecem muitas vezes de projetar o produto vendável, comercial, o que rende frutos (R$).Infelizmente, até a alta costura teve que se render ao comercial,porque sabiam que não durariam muito tempo.
O mundo está em tão constante movimento, as pessoas tão informadas e com um dia-a-dia cada vez mais corrido que estas estão mais decididas do que querem. Por isso, deveremos focar mais nosso trabalho com designer para o que vende, para o cotidiano das pessoas e para as mudanças aceleradas.

Marcilane Honorato.
Turma C - Noite.

quinta-feira, 2 de outubro de 2008

Música e eslilo de roupa

Um dia desses fui ao Dragão do Mar, e noitei uma coisa muito interessante, o estilo de se vestor das pessoas, vi como  a musica interfere nisso. Os emos e rockeiros vestem roupas pretas, os que gostam de reggae usam roupas coloridas.
Esse fato me chamo a tenção, as pessoas querem se vestir de acordo com as músicas que escutam, como se fosse para mostrar a quem ver o estilo de musixa que escuta.

Fernanda
Turma C- Noite

Moda é um meio para quê?.

Tal interrogativa nos faz pensar e repensar sobre isso com amplas significativas respostas. Talvez até errôneas ou acertadas para alguns. Percebemos MODA como referência ou referencial. Dela tira-se e propõe-se o que quer. O desejo alia-se ao propósito e a satisfação; isso falando-se em mercadolia. Mas, MODA é um meio em que de tudo que se pode " pensar" ou o que quer "dizer". Desde de sentimentos mais piegas aos fatos mais escabrosos da atualidade, passando pelo animal até ao homem, do sex ao romântico, do folclore as fantasias e por aí vai. Entender que MODA se tornou um meio de/ou para algo é bem sabedor usá-la com objetividade. Leituras ( críticas) poderão ser feitas a favor ou contra. E sendo assim, por ser um meio que comunica, expressa, soma, abrange massas... é bom estarmos preparados para os " louros" ou para os " bombardeios" A MODA se faz MODA aqui, já , agora, por meio de um blog do professor Fábio. rsrs. Fernando Marques - Turma C - noite.

quarta-feira, 1 de outubro de 2008

Fotografia










Em primeiro lugar dedico esse post ao meu colega de turma Chico...não resistir pois lembrei dele assim que vi essas fotos. Bom...muito se discuti para que serve a moda, ai lá vamos nós buscar livros, referências históricas tentando descobrir quando a moda nasceu e para o quê ela serve...ai hoje a tarde me deparo com o trabalho do fotografo Hans Silvester que se aventurou pelos paises africanos Kênia, Etiópia e Sudão...e olha as imagens que ele obteve!!! Achei sensacional a tradição de se ornamentar com objetos naturais como raízes, flores, folhas e frutos, isso é da cultura deles mesmo com tanta guerra civil eles ainda se pintam e se enfeitam pelos simples prazer de se mostrar diferente para os outros...isso sim é moda, isso sim é pura vanguarda!


As imagens estão no livro Natural Fashion: Tribal Decoration from Africa by Hans Silvester, editora Thames and Hudson.


Maria Dilia, turma B da tarde


terça-feira, 30 de setembro de 2008

Moda nas ruas.

Vendo o Professor Fábio sempre falar de nós Fortalezense se preoculpar com a aparência.
Passei a observar isso com mais atenção. E andando pelas ruas de Fortaleza percebi que é pura realidade.
Nós Fortalezense para qualquer canto onde vamos sempre temos que passar um boa impressão. E o que seria uma boa impressão? Seria um bom comportamento, ou uma boa imagem? E está arrumado, elegante, ou confortávio?
Para nós ortalezense uma boa impressão, e aquela boa imagem de está arrumado, elegante, bem vestido ou até mesmo confortável dependendo do local e a ocasião. Não é como os outros estados que o conforto em primeiro lugar, exemplo a Bahia podendo, até ser chamado de desleixo em certas ocasiões por nós Fortalezense que nos vestimos conforme o lugar aonde vamos se ao centro da cidade, ao shopping a um show ou barzinho e até mesmo na Faculdade andamos de salto, lenços, cabelos arrumados, roupas lançadas da moda atual e etc.
Não é por a caso que Fortaleza é considerado o segundo pólo confeccionista do Brasil e oculpa o sétimo lugar no ranking de consumo.


Janaína Geysa Ferreira Gomes.

CORES!!!!!!!!!!! O QUE QUEREMOS DIZER COM ELAS??????

Todos nós nos identificamos com alguma cor... E achamos que ela nos representa... Ao menos eu tenho a minha que a identifico assim...
Muitas vezes não notamos, mas as cores nos dizem o que estamos sentindo no momento em que usamos...Notem, no dia que estamos muito coloridos estamos animados, claro cada um com seu jeito de ser.
Muitas vezes notamos isso depois. Quem nunca se vestiu de preto em um dia que não estava se sentindo bem ou triste, claro que isso depende do que cada cor diz para você. Eu mesma um dia teimei para compra uma blusa preta, e me vesti toda de preto, depois notei que aquilo estava representando meu dia... Mas também é uma cor que adoro....
Dia que queremos chamar atenção usamos core forte, que chamam atenção por si e dia que queremos nos esconder não ser notados usamos cores claras da cor da "paisagem"...
Isso é automatico, sem perceber, so que vai dependerdo cada cor significa para cadaum...

Vivianne Rodrigues de Oliveira
Turma A
Tarde
Terça- Feira

A moda na faculdade de moda.

Se começarmos a prestar atenção e formos analisar, iremos perceber, que o curso de moda por si só é um polo de moda, pois as pessoas que frequentam, tanto alunos, como professores, sejam na maneira de vestir, ou de agir, estão sempre antenados com o que está na moda no momento. Muitas vezes essas pessoas lançam moda com seus looks tão diversificados e arrojados.
Outras vezes são criados esteriótipos em relação a determinadas pessoas, porque devido a maneira que elas se vestem são classificadas em determinados grupos, muitas vezes sem pertencer a eles.
Tambem existem pessoas que se unem, começam a conviver e andar juntos na faculdade por se indentificarem e acharem que fazem parte de um mesmo grupo, devido a maneira que pensam se vestem, e pelo gosto em comum naquela determinada área.
Enfim ao meu ver todas as pessoas que obtam por cursar moda, realmente não poderiam estar em nenhum outro lugar, pois são pessoas altamente criativas, que inovam a todo instante, não tem vergonha de se mostrar e nem as suas idéias, e o mais importante são completamente apaixonadas pelo que fazem!
Gabriela, Turma -A, Terça-feira.

Descubra seu estilo e não se iluda com a propaganda

"A maioria das mulheres acredita que fazer compras se assemelha a uma recarga de energia e há quem nomei esta ação como "shopping-terapia". Somo a este fato histórias que vão demonstrar o quão importante é a moda na vida do ser humanno. Uma relevância que atinge o ambito material, moral, intelectual e até psíquico.
O primeiro caso que revelo é o da atriz Sarah Jessica Parker, que não lançou nenhum guia de estilo, porém ,Carrie, sua personagem em "Sex and the City", causou tanto frisson no mundo da moda que fez com Jessica fosse indicada pela revista Vanity Fair como uma das mulheres mais bem-vestidadas dos EUA. Digamos que este título seria mais adequado para o seu papel na ficção, pois quem usava charmosos sapatos Manolo Blahnik e suntuosos figurinos era Carrie e não Jessica.
A primeira-dama da França, Carla Bruni, por exemplo, foi apontada pela imprensa como alguém ultrachique e que gosta de grifes caríssimas. Porém, no seu guarda-roupa o que ela aprecia mesmo é jeans com camiseta básica. Roupas de marca, como Dior, jóias e uma certa maquiamgem, Carla só usa em ocasiões especias como a visita oficial à Inglaterra.
"Trechos do texto "Seja você mesma" da jornalista e apresentadora Renata Maranhão.
Com os trechos desse texto podemos concluir que, essa miscelânia que ocorre entre imaginário e realidade confunde a cabeça das pessoas, pois nem sempre o que a mídia apresenta é totalmente verdadeiro. A verdade é que nós tentamos, de maneira paradoxal, seguir outras mulheres que em nosso subconsciente reproduzem a imagem de tudo o que é moderno e glamuroso. As estrelas do cinema, as artistas de tv, as celebridades em ascensão simbolizam sucesso.
Por isso é importante ter estilo próprio, descobrir o que realmente gostamos, para asim estar bem-vestida. Temos que ter personalidade, pois estar na moda é uma questão de consciência e não uma cópia de alguém que não tem nada a ver com a gente.
Bárbara Pereira
Turma A Tarde

segunda-feira, 29 de setembro de 2008

A pochete!!!!

Na minha turma de alemão, um dia um dos meus colegas, apareceu na sala com uma pochete no cós da calça, foi um auê, tod0s começaram a comentar, e vieram me perguntar se ele estava na moda ou não com aquele acessório, eu respondi que estava, pois achei a conbinação com a camiseta sem mangas e a havaina perfeita, mas isso não vem ao caso. O que mais me impressiona de uns tempos pra cá, é na forma como as pessoas julgam importante a minha opinião sobre moda, só pelo fato de ser estudante de moda. Como se por esse fato, eu tivesse a autoridade pra dizer se uma pessoa esta ou não bem vestida, esta ou não na moda, se conbina ou não conbina. O que considero errado, pois o modo como as pessoas se vestem é uma expressão de algo que elas querem nos mostrar.
O pior de tudo, é forma como as pessoas precisam de uma opinião de fora, para decidir o que vestir. Quando foi que ficamos tão subimissos a ditadura de poucos? Que nós dizem, como vestir, o que ouvir, o que ver, o que sentir...Quando foi que paramos de sentir, e nós tornamos meras maquinas imitadoras?
Veronica Rodrigues
TURMA -A
TARDE
A moda é um sistema que acompanha desde uma roupa do dia-a -dia, á um contexto político e cultural. Conseguimos visualizar isso nitidamente através da evolução.Quando fazemos uma retrospectiva, percebemos quão diferentes eram os looks dos anos: 60, 80 e 90.
É possível identificar um grupo, um país e até mesmo uma década pela moda praticada.
A moda é algo fantástico que pode atender ás necessidades de afirmação pessoal, pode muitas vezes iludir(para ajudar no disfarce de ser alguém que não é), pode expressar ideias e também pode denegrir a imagem de uma pessoa.
É da moda ser efêmera, tem muito a ver com padronização e ao mesmo tempo em ser diferente.

Juliana Bandeira Vasconcelo noite- C

Cultura

A cultura é uma "moeda" que tem dois lados:tradição e indução.Quando nascemos já existem valores "cristalizados", mas quando crescemos vem os questionamento, como por exemplo:Por que tenho que ir a missa todos os domingos?.....Então começamos a inventar os nossos próprios hábitos.Estamos sempre no dilema: fazer o que nos foi posto ou o que gostamos ? Acabamos quase sempre se adaptando com o que foi posto, muitas vezes por medo de não saber o resultado de nossos hábitos.

Juliana Bandeira Vasconcelos noite-C

domingo, 28 de setembro de 2008

A moda como entretenimento?

A correria do dia-a-dia na maioria das vezes não nos deixa perceber certas manias que a moda estimula, fazendo nascer novas correntes de moda, ou seja, a própria realimentação do criativismo, a moda que gera moda ou como queiram chamar. Com o surgimento das “maxi-bolsas” as consumidoras dessa moda tiveram novas necessidades (além de dores nas costas!!!), pois como muitas dessas enormes “companheiras” não possuem em sua parte interior divisórias tivemos que nos adaptar carregando várias nécessaires, para que todo conteúdo não ficasse misturado. Opa!!! E na hora de sair de casa onde ia parar a chave do carro? Perdida dentro da bolsa, lógico! Pior é quando saímos de algum lugar à noite, estranho, escuro e cadê a chave? È pânico na certa porque não existe mais lugar seguro e foi por essa necessidade que mais uma moda surgiu, acompanhando a tendência das bolsas nasceram os “maxi-chaveiros”. È só colocar a mão dentro da bolsa e rapidinho encontramos, porque com certeza você conhece ou já ouviu falar em alguém que foi assaltada diante da porta do carro procurando a chave. Esse é mais um texto para dizer que a moda nasce da necessidade e não para futilidade, então porque não juntar o útil ao agradável? Veja alguns dos mimos das alunas do 1º semestre de moda...






Daniely Pereira
Turma “A” tarde
aulas às terças

sábado, 27 de setembro de 2008

A Crítica de Moda

Tem sido falado em sala de aula, da importância de se ter no Brasil uma Crítica de Moda consistente.
A mesma tem enfrentado ao longo dos tempos muitas barreiras, devido o " Mundo da Moda" ser um campo restrito (sabemos que não há tanto interesse de democratizarem os espaços de moda ex: é preciso convites p/ assistir a eventos de Moda), há portanto dificuldade de se fazer uma crítica por alguns motivos citados em sala que são:
* As pessoas desse meio normalmente se conhecem ou são amigas;
* A Impressa pode tender para o lado que lhe convir;
* Há um certo receio das pessoas do meio da moda em fazerem comentários de crítica "negativa" (apesar de serem muitas vezes construtivas), pois até alguns Estilistas muitas vezes com seu Super- Híper-Master-Ego, não aceitam uma sugestão, ou comentário sobre seu trabalho ou determinada coleção que não esteja de acordo com o que ele pensa.
Sabemos que uma crítica bem formulada, consciênte, não tendenciosa nem maléfica faz parte da vida e serve para o nosso crescimento profissional.
A crítica porém deve ter os seus critérios de análise: Seria irresponsável postar comentários destrutivos sobre determindo trabalho de outrém simplesmente pelo gosto pessoal do crítico ou por motivos menores.
Para se fazer uma boa crítica de Moda é importante que se saiba argumentar além do "gosto e não gosto", é preciso buscar referências, entender o trabalho que tendo um tema definido pode-se observar a coerência com o mesmo.
É interessante que se tenha conhecimento sobre Moda sendo ele técnico e também teórico, saber o que ja foi feito em Moda no decorrer das décadas, das Vanguardas ou outros acontecimentos. O que se pode fazer hoje em Moda, os "universos" a serem explorados contribuirão para se obter um leque de referências e possibilidades plausíveis. Tudo isso possibilitará a realização de uma crítica de Moda bem sucedida e respeitável.

Claudia Luz
Turma C, Noite

Reflexões sobre moda

“... a moda é o reflexo de uma época, da cultura de um povo, uma denunciadora de períodos e locais, verdadeiramente, uma sinalizadora dos tempos. Por ela, podemos contextualizar estudos históricos, observar hábitos e costumes, distinguir o gosto, entender o processo criativo, estudar a economia, verificar o desenvolvimento tecnológico e, mais do que tudo isso, compreender também, mediante seu estudo e observação e de seu significado cultural, a mente humana."

Trecho do livro Reflexões sobre moda - volume um, de João Braga, passado pela professora de Introdução ao design de moda.

Olha, esse trecho do livro rende uma boa discussão em Antropologia da Moda... Sei que o blog é pra fazer critica sobre moda, mas achei que seria legal postar aqui a ligação entre as duas matérias, Introdução ao design de moda e Antropologia da moda...

No livro ele cita a moda como o reflexo de uma época e olha só, falamos em sala sobre o texto Velhos Espartilhos do Nelson Rodrigues, que citava exatamente essa peça como marca da mulher nessa época...

Antropologia da moda tem como objetivo estudar a ligação do homem com a moda (isso todo mundo sabe). Eu escolhi falar da moda como característica do homem... No livro, ele fala da moda que distingui o gosto, os costumes e hábitos do homem. Mas o que acontece é que moda é a massificação de um estilo, e como o estilo é mutável, sempre aparece coisas legais, às vezes tecnológicas, ou uma releitura de época, e que acabamos adicionando ao nosso estilo, claro que com um jeitinho peculiar de cada um, mas que não deixa de ser moda (massificação). A verdade é que tudo isso é um ciclo, moda é massificação do estilo, e estilo é lançar moda, e esse é o grande barato da moda. Uma música, feita para a mulher de fases tinha um trecho assim: "Complicada e perfeitinha..." E pra mim, isso é a moda, um grande paradoxo, ao mesmo tempo que é complicada, é perfeitinha...

Danielle Ponte
(turma A, tarde, aula terça-feira).

sexta-feira, 26 de setembro de 2008

Ronda do quarteirão e a nobreza







Todo mundo que conhecer um pouco de carro sabe que, uma HILUX é o sonho de consumo de muitos. Pois os nobres do nosso tempo atual não querem mais uma hilux pro seu uso, pelo simples fato de que as pessoas fazem piadinhas com eles, por conta de que o carro que é conhecido como sendo da suposta nobreza, agora é utilizado para fazer a nossa RONDA DO QUARTEIRÃO.


Neusirene

Turma B- Tarde

Moda ou Estilo? Estilo ou Moda?


Moda vem de modus que, significa modo,maneira. Porém o termo moda é muito mais abrangente do que só se referir as roupas. A moda estar presente na arquitetura,na decoração de ambientes,nos lugares onde frequentamos,nas músicas que gostamos,etc. Independente de tudo isso, o fato é que roupas sempre forão e sempre serão diferenciadores e denunciadores de camadas sociais a qual o portador pertence. Contudo, o tempo de durabilidade de um determinado padrão,gosto ou exigência ja foi bem mais duradouro.
Só no começo do renascimento foi que surgiu o conceito de moda. Nessa época como não havia maneiras variadas de divulgação da imagem,o reconhecimento público de um nobre, do seu título, e de sua importância, se dava pela diferente e exuberante roupa que eles estivessem usando, ficando tambem restrita a nobreza algumas cores.O conceito de moda surgiu, uma vez que os burgueses dessa época (enriquecidos com o comércio) copiavam as roupas dos nobres locais, e estes por sua vez, se incomodavam com isso.Começaram então a variar suas roupas com o objetivo de se diferenciarem daqueles que os imitavam.Ao aparecerem com a novidade eram novamente copiados, e então criavam outras e outras ...,Dessa continuidade criação-cópia-criação,apareceu o conceito de moda, dando lhe a característica de sazonal,e efêmera, que se mantêm cada dia mais firme no seu propósito.
Existe um alimentador da moda, que se as pessoas não o tivessem, a moda certamente não existiria, ela seria apenas pedaços de panos espalhados em pontos específicos do corpo para esconder a nudez humana ou para lhe agasalhar nos dias frios.Este alimentador chama-se ESTILO.Este ja trazemos conosco,é uma mistura de conhecimentos com personalidade. Muitas vezes confuso na nossa cabeça,só iremos defini-lo a medida que aprendermos a combinar a nossa personalidade com o nosso visual.É muito importante que cada pessoa encontre o seu próprio estilo. A moda podemos comprar, o estilo próprio,jamais compraremos, ele é descoberto através do conhecimento, e principalmente do auto-conhecimento.
Um bom caminho para ajudar a descobrir o nosso próprio estilo é o teste do espelho e o teste do sofá. Depois de produzida, olhe-se no espelho,se gostar do que viu,vá em frente e sente-se no sofá, se estiver confortável e você se sentir bem, você estar no caminho certo.Só desta maneira podemos unir dois parceiros inseparáveis no mundo fashion: MODA e ESTILO.
fonte de pesquisa:Reflexões sobre moda-João Braga.
Neusirene
Turma B - tarde
Terça-Feira

Símbolo

Dizer que é fácil entender, não é; mas depois de tanto ter sido debatido em sala de aula, se percebe que símbolo representa! E é só olhar para os lados que se pode ver presenças de símbolos formando pessoas, grupos, comunidades, guetos, etc. Até mesmo , num olhar rápido em sala, precisamente observando alguns tipos de colegas, se vê um forte apelo simbólico em suas representações sócio-educacional-pessoal. É incrivél ver tipos e dentro de um desses fico, é claro. Uma Amiga me ofereceu um lenço amarelo-gema com pintinhas pretas que lembrava uma padronagem de onça.Logo disse quando observou-me._ isso não irá ficar bem em voçê, não o vejo assim. Ri e agradeci pela observação. Pensei: Por que não? Que símbolo tão forte é esse que esteriotipa um ser?! Lembrar do professor Fábio na hora foi como um relâmpago estantâneo, quase sem perceber e foi aí que "saquei o barato" da aula. Símbolo tudo informa,é algo que representa algo,que se ausenta ou não. Fernando Marques, turma C , noite.

quinta-feira, 25 de setembro de 2008

Semanas de moda


Tommy Hilfiger

Graeme Black



Jil Sander

Prada


Como a maioria de vocês já sabem estão acontecendo as semanas de moda internacionais, já acabaram a de Londres e a de NY e a gora está acontecendo a de Milão e em seguida Paris. Bom...e como vocês também já sabem o mundo está passando por uma crise economica e podemos dizer que crise ambiental, pois o aquecimento global é fato. Então vamos olhar o que os estilistas estão apresentando para gente para o verão 2009...A Prada é a visão mais clara dessa história, a coleção do verão 2009 é simples e num primeiro momento, não salta aos olhos. Claro, é muito elegante e sofisticada - ainda estamos falando de Miuccia. Mas é básica. Fácil. Tem regatinha e camiseta branca. Alias o branco total é a grande tendência mostrada, a cor que representa, paz, nos dá impressão de frescor e leveza e a grande cor do verão 2009...Como já foi muito discutido em sala de aula moda é uma forma de comunicação e um ótimo exercicio é tentar entender através da moda a sociedade de determinada época, foi isso que eu tentei mostrar aqui nesse post, mas para ficar mais claro vocês podem perceber isso melhor olhando a moda no periodo de guerras, no periodo entre guerras, na crise de 29 e a inicio da década de 80 com o pré fim da guerra fria...e em vários outros momentos históricos importantes.
Bjs, Maria Dilia
Turma B, Tarde
“Ouve-se variados pré-julgamentos que reduzem a importância da moda para determinar esta ou aquela roupa. Pré-julgamento é igual a preconceito. Ambos se baseiam numa idéia pré-estabelecida, sem aprofundamento e vivência. “(Jorge Marcelo Oliveira)

É disso que quero falar um pouco, antes de abrir meus olhos para o que é “ter estilo”, julgava muito algumas pessoas pelo modo bizarro e diferente de se vestir,na minha opinião elas fugiam às normas,dos padrões pré-estabelecidos do que é se vestir bem.
Entrando na faculdade comecei a observar e aguçar mais esse meu lado perceptivo, encontrei pessoas com os mais variados estilos e comecei a me perguntar o porquê daquela pessoa estar usando aquela roupa ,e comecei a notar que é pelo fato de se sentir bem,mostrar que tem estilo,uma forma de se inserir no grupo,e de também às vezes tentar mostrar aquilo que ela não é.
Então vi que não adianta fazer pré-julgamentos, o que é bom para mim,pode não ser para você,porque mesmo “sabendo” a diferença entre o certo e errado,cada um tem sua essência e sabe até onde pode ir.

Marcilane H.
Turma C - Noite

Sua mente vale ouro


A imaginação humana é algo misterioso. Todos nós já sonhamos. Sonhar é uma forma de trabalhar a nossa imaginação.
Há muitas formas diferentes de ativar nossa imaginação. Pode ser quando estamos sem nada para fazer ou até mesmo em uma intensa atividade diária.
Um simples buraco na parede, ou até mesmo uma mancha de tinta, algo que você escutou ou leu faz com que algo tão simples se torne uma idéia espetacular que se for ignorada pode virar passado e depois esquecido.
Se for um texto faça o possível para escrevê-lo imediatamente. Se for um desenho procure expressá-lo no exato momento em que sua mente o construiu. Deixe tudo registrado para que você não perca algo ou até mesmo detalhes que irão fazer a diferença.
Até mesmo esse texto foi feito em um desses momentos que eu, você, todos já passaram, de estarem fazendo um determinado trabalho e de repente surge àquela idéia para ser trabalhada.
Não deixe para fazer depois o que você pode fazer no momento exato, pois um simples pensamento registrado com todos os seus detalhes pode ser transformado em uma grande idéia. Isso lhe dará um excelente resultado.
Tércia Maria
Turma B tarde

quarta-feira, 24 de setembro de 2008

MULHERES X MULHERES

JÁ NÃO É DE HOJE QUE O OBJETIVO PRINCIPAL DA MULHER NÃO É MAIS DISPERTAR O INTERESSE DO SEXO OPOSTO.
COM A CONQUISTA DO SEU PROPRIO ESPAÇO, A MULHER ATUAL BUSCA CADA VEZ MAIS SE DESTACAR EM TUDO QUE ESTÁ A SUA VOLTA, NO TRABALHO ELA QUER SER A MELHOR, NA SOCIEDADE A MAIS BONITA, A 1° NA SALA DE AULA, ENFIM, ATÉ MESMO NO VESTIR ELA QUER ESTAR SEMPRE A FRENTE.
AQUELA TÃO MINUCIOSA PRODUÇÃO DE ARRASAR JÁ NÃO É APENAS UMA FERRAMENTA DE SEDUÇÃO, MAS TAMBEM DE ESTATUS SOCIAL.
INDEPENDENTE DA SUA CLASSE SOCIAL, ELA SEMPRE ENCONTRA UM JEITO DE ESTAR NA MODA, SEJA EM FORMA DE UMA BOLSA, UM PAR DE SAPATOS, UMA ROUPA DA HORA, ATÉ MESMO NUM SIMPLES DETALHE COMO UM LENÇO NO PESCOÇO ELA QUER SEMPRE ARRASSAR.
ARRASAR NÃO SÓ COM OS HOMENS, MAIS PRINCIPALMENTE COM AS OUTRAS MULHERES, ESSE SIM É O SEU GRANDE INTERESSE CAUSAR INVEJA NAS OUTRAS E CHAMAR ATENÇÃO POR ONDE QUER QUE VÁ.


Ligia, turma c, noite

Opiniões..

Com base na aula de ontem a tarde, dia (23/09/2008), onde discutimos que para fazermos uma pesquisa( no caso criarmos uma idéia ao invés de copiarmos) sairia caro, concordei com o Prof. Fábio, acho que não sai caro de jeito nenhum, existem tantos meios de se criar idéias, de se pesquisar... Em revistar, jornais, internet, no nosso próprio dia-a dia, enfim sem precisar gastar aquele absurdo de dinheiro com birôs. Um exemplo muito próximo é de uma ex-aluna da faculdade, não lembro o nome dela agora, mas no dia em que a faculdade promoveu uma pequena entrevista com ex-alunas, para sabermos como elas acabaram o curso (monografias e etc..) e em que áreas elas atuam no momento, foi muito interessante por sinal. Uma das alunas, como monografia criou uma marca infantil e o tema da coleção foi sobre animais, não me lembro também o título, mas era alguma coisa com “No dia em que os animais fugirem..” algo do tipo, ai uma pessoa perguntou como ela criou essa idéia, e ela disse que um dia quando estava indo para casa dentro do ônibus, um pássaro pousou em algum lugar e depois voou.. daí ela começou a pensar, ligar aos animais, ao fato deles irem embora, da tecnologia hoje, poluição, a conturbação atual estar fazendo mal a eles, ela até mesmo alegou que se fosse um animal já teria fugido.. rsrs.. O que eu quis dizer com isso é que num simples fato do nosso cotidiano vão surgindo idéias e novas tendências.. Não precisa ir tão longe para pesquisar tendências ou o que seja, se quer saber o que se passa em outro país, não precisa ir até lá para ficar por dentro (logicamente para quem pode se dar esse luxo, isso é besteira), mas a internet está aí, você encontra tudo e basta apenas um click. Hoje em dia as informações chegam muito rápido principalmente nesse meio da moda.

Larissa Braga
Turma A - Tarde.

terça-feira, 23 de setembro de 2008

Natural (estilo próprio) X Consciente e interações.

Com intuito de compreender a experiência social que está por trás da moda e que faz parte do nosso dia-a-dia, para além das fronteiras do mundo da moda, consagrado pelo glamour dos desfiles e seus estilistas, grifes e modelos. Observado a partir das relações entre indivíduos e grupos sociais, como uma possibilidade de mediação ou mesmo de inserção de tais indivíduos e grupos no jogo social. Estas interações, conflitos, jogos e ilusões que abrangem o campo da moda e se limitam à experiência do status promovida pelas roupas. Além de reafirmar que as distinções sociais são feitas pelo uso das roupas, elas podem significar, dependendo do contexto, “elegância” – discurso emitido por consultores de moda e difundido pela mídia – ou “atitude” – que perpassa o consumo por parte das camadas populares.
Podemos fazer uma análise do visual das vitrines, diferenciando as lojas de shoppings centers, que têm a classe média como público-alvo, das voltadas para o consumo das elites e ainda das lojas populares. Também percebemos as propagandas de moda atuais e antigas, depoimentos, entrevistas, noticiário da moda, seja em jornais como revistas especializadas, figurino de novelas e guias de etiqueta e estilo, entre outras fontes. A moda não é apenas a renovação de roupas, mas também a renovação dos traços distintivos entre os indivíduos, das relações estabelecidas, dos juízos de valor e da visão que temos sobre nós mesmos. Assim, há experiências individuais em jogo envolvidas tanto com a moda como com a sociedade, que tem seus mecanismos para regular, aprovar ou reprovar nossas ações.
Bibliografia: A experiência do status – Roupa e moda na trama social,
Alexandre Bergamo, Editora Unesp.

Daniely Pereira
Turma A tarde
aulas às terças

segunda-feira, 22 de setembro de 2008

Apresentaçao, Indentidade X Moda

Meu Nome é Juliana Falcao tenho 19 anos estou cursando o 1° semestre de moda por que tem tudo haver comigo.
Desde de pequena eu sempre tive o prazer de tratar deste assunto e tudo que se diz respeito a moda, é comigo mesmo!!!
Muitas vezes algumas pessoas deixam de usar o que realmente gostam para usar o que esta na moda mesmo que nao se sinta bem.
Isso acontece por que as pessoas querem mostrar que estao atualizadas "SEMPRE NA MODA" e acaba que usando as mesmas bolsa e sapatos que as outras.
Se eu uso so por que esta na moda eu tenho uma indentidade?
Hoje a tendência é peças largadas, mais isso nao agrada a todas a mulheres apesar de serem bem confortaveis, exclui um pouco a sensualidade feminina pois outras mulheres continuam apostando nas curvas e decotes.
JULIANA FALCAO
Turma - C noite

domingo, 21 de setembro de 2008

ModaXCotidiano X Identidade

Observando o cotidiano das pessoas de Fortaleza, observa-se que existe uma certa preocupação com a maneira de se vestir, isso ocorre por dois fatores: primeiro porque vivemos numa sociedade que nos julga pela roupa que vestimos; segundo porque procuramos buscar dentre outras coisas, nas roupas que usamos uma identidade própria, sendo assim diferente, único! Então as pessoas procuram estar sempre na moda, atualizadas, pra não se acharem inferiores as outras ou não serem julgadas erradamente. Mas existe uma certa contradição entre estar na moda e ter uma identidade própria, pois as vezes muitos deixam de usar o que gostam de verdade para usar algo que está na moda, mesmo que não se sinta bem, mas vestem para mostrar a sociedade que estão de acordo com a tendência, e assim quando percebemos todos estamos nos vestindo igual, ou parecido, e aí pergunta-se: será que tenho uma identidade? Será que enquanto todos estão vestindo jeans, eu vou vestir xadrez porque adoro, me sinto bem, mesmo que digam que sou atrasado, que aquela moda já passou? Acredito que quem tem realmente uma identidade, veste aquilo que gosta sem se importar com a opinião dos outros. Portanto no cotidiano percebe-se em Fortaleza, que a maioria das pessoas procura estar na moda, são muito parecidas, usam o mesmo estilo de blusa, de sapato...... E poucas vestem-se como gostam, diferentes do que dita a moda, mas que também não deixam de estar na moda, na sua própria moda!

Luana Carla, turma D

sábado, 20 de setembro de 2008

Ser Fashion...

Li em um site o seguinte:

"Dicas pra ser fashion

Em pleno século XXI, uma coisa que dita as relações entre as pessoas é o jeito como falam, como se portam, e como se vestem.

Pensando nisso que as faculdades têm aberto cada vez mais curso de estilista e moda, e tem sido cada vez mais procurados. Tantos são os eventos que enriquecem esse setor, desfiles onde são descobertas as próximas tendências, onde é mostrado ao mundo trabalho cada vez mais complexos.

Pensando nisso também que a internet lhe oferece um grande acervo para pesquisar coisas sobre esse tema, tirar sua duvidas, e lhe oferecer um mar de opções. Há sites que podem clarear suas duvidas e lhe dar dicas de como fazer para ser fashion." (http://guiadicas.blogbrasil.com.br/dicas-pra-ser-fashion)


Mas na verdade o que é ser fashion? É apenas, usar o que está na moda? É ser você mesmo? 

Há tantas coisas em questão, ser fashion para mim é me sentir confortável, só que isso varia para cada pessoa. Deve haver vários significados para esta palavra, o interessante é saber como usá-la.


Fernanda

Turma C - Noite


sexta-feira, 19 de setembro de 2008

A presente geração...

É certo que atualmente a moda está diretamente ligada ao conforto. Cada indivíduo procura mostrar seu estilo, as suas emoções, a sua identidade através da maneira de se vestir, muitas vezes até independente se tais roupas são confotáveis ou não.
O que importa para algumas pessoas é transmitir algo que elas desejam, como por exemplo, mulheres que escolhe ousar mais em decotes, em roupas mais justas, é fato que elas desejam exibir sensualidade, exibindo assim partes do corpo. Para outras pessoas o maior interesse é o conforto, fazer da roupa parte de você, sem incômodo nenhum. Ainda sim tem aquelas que seguem a moda, que seguem rigorosamente as tendências, sem levar em consideração o seu tipo físico, os seus gostos, o que lhes importa na verdade é estar na moda.
Por fim, a presente geração é diversificada, é independente, vive uma moda mais liberal, cada um procura vestir-se de acordo com os seus desejos, não são mais tão escravos das tendências.
* A sua moda é você quem faz!*

Rebeca Wanderley de Melo
Turma C- Noite
Pesquisando na internet criticas e comentários sobre moda encontrei o seguinte.
A artista plástica Adriana Varejão faz a seguinte pergunta ao filósofo francês Gilles Lipovetsky:

“O carnaval é um espetáculo de luxo efêmero em que o favelado se traveste de rei. Como o senhor vê esse luxo que é pura representação e fantasia?

Gilles Lipovetsky responde: É verdade que a festa é uma forma de luxo. Na festa há disperdício, excesso, decoração. Mas não se pode reduzir a algo que diverte o povo: é algo que diz respeito a coisas mais profundas. A festa é um momento no qual uma coletividade se agrupa, cria unidade. Ela permite que os homens saiam do quadro de sua vida cotidiana. É um breve momento de recriação de um tipo de comunidade entre homens de diferentes grupois e reças. Ela é um obstáculo à lógica individualista: o consumo e o individualismo não podem dar a felicidade coletiva.”
Pesquisa no saite www.modosdemoda.com 11:30am 19.09.2008
Mariana Pinheiro turma A tarde
“Para o francês Gilles Lipovetsky, consumir faz bem: satisfaz sonhos e mantém a esperança em um futuro melhor. Ele só alerta para o perigo de o consumo se tornar o ideal da humanidade. Para ele, o sentido da felicidade está em “ser” e não em “ter” – e o desafio deste século é preparar os homens a não ser somente consumidores, “mas artesãos e criadores de sua própria existência”.
Pesquisado no saite www.modosdemoda.com 11:20am 19.09.2008
Mriana Pinheiro turma A tarde

quinta-feira, 18 de setembro de 2008

Moda e cotidiano

A moda muda de acordo com o lugar em que estamos, para uma certa região a moda diferencia, isso se dá pela mudança de clima, de hábitos e outros fatores.
Moda n é aquilo que se diz "isso é moda", mas sim o que nos faz sentir confortáveis, o que realmente mostra nossa perssonalidade...

Fernanda
Turma C - Noite

Razão.

Ler,assistir,entender...Nelson Rodrigues é bem questionador. tanto nas crônicas, teatros, tvs; ele surpeende de modo particular e generalizado. Particular por ele ser o autor e generalizado por se adequar aos vários tipos da sociedade. Realmente intriga. No texto " Velhos espartilhos" de 1968, ele associa épocas ao mundo da mulher vestida ; ou despida.Também enfoca o homem na soberânia usando um tipo de terno, fraque, e é assim mesmo. Na mulher, no uso de espartilhos na " belle époque",dava sustento a beleza acenturadíssima e um tanto tentadora.Como diz o dramaturgo, poeta...enfim:_Uma época tem um estilo pra se assoar,usa outro pra se vestir ou pra se despir. Mas o que seria se não houvesse as tentações? Um nu hoje em dia nem é tão tentador assim. Beleza tem que ser com artifícios e o natural se tornou cheios de retoques com o tal de "fotoshop"; _se escreve assim? Uma pergunta vem: Como se veste ou se despe a presente geração? Vestir e despir não é para todos na mesma proporção. Analisando dois mendigos no centro de Fortaleza, percebi semelhanças diversas como loucuras nos olhares,mansidão nos andares;sujeiras nos corpos;etc. Só que um estava vestido com farrapos ordenados em dobras ou tiras de tecidos que só se deixava mostrar o rosto e as maõs; era uma mulher.Até na cabeça usava uma espécie de turbante ou turantes.Achei que estaria morrendo de calor. O outro mendigo, esse homem, estava nu, ou quase por causa de um micro-short ( calção) rasgado que nele só se cobria o sexo .Notei que o vestir e o despir nem choca tanto mais assim. Carros passando e nem aí. Gente, essas nem olhavam tais criaturas. Era como se eles estivessem n'outro mundo que ali tudo podia. Pensei: E se eu tirasse a roupa?Teria de sujar-me para compôr, e poderia ficar no anonimato? Percebi que não! Haveria um alguém tipo eu, voçê, que sacaria minha performance. Foi onde vi que tudo tem haver com a RAZÃO. Então, Nelson Rodrigues é gênio por ter RAZÃO mesmo que escandalosamente choque na tv, teatro ou livro. Por: Fernando Marques. Turma C noite.

quarta-feira, 17 de setembro de 2008

Cores!

Como seriam as nossas vidas se não fossem as cores.
Na sociedade moderna é super comum vermos roupas de todas as cores sendo usada por todas as classes sociais. Mas nem sempre foi assim. No Egito era através das cores que a classe dominante controlava a política e dominava o povo. As vestimentas de cores vibrantes eram usadas pela elite, assim eles podiam controlar o povo através do poder de intimidação que elas (as cores) exerciam sobre os sentidos. O povo em geral usava cores neutras como branco, bege e cinza.
Na época bizantina as roupas na cor roxa tinham muito valor, pois essa cor era derivada de um pigmento muito raro, apenas a nobreza podia usá-la. Já os mais pobres usavam roupas de cor azul, que era feita com a uréia dos tintureiros que ingeriam muitas bebidas alcoólicas e depois urinavam em baldes e utilizavam a uréia para tingir as roupas.
Na região ocidental a igreja usa as cores como maneira de representar os diferentes aspectos espirituais.
Pastores, Padres, bispos, cônegos ou papas, cada qual usa uma cor específica, dessa maneira eles podem ser identificados instintivamente por aqueles com quem se relacionam, criando assim uma situação em que são vistos em uma posição psicologicamente destacada.
Já a cultura oriental acredita que as cores além de controlarem os aspectos físicos e espirituais do ser humano, também têm uma grande influência sobre as situações do cotidiano. Eles costumam usar roupas de cores combinadas especificamente para cada situação (religião, guerra, política etc).
E assim tem sido há muito tempo, desde as primeiras manifestações do poder das cores nas paredes das cavernas, aos mais insignificantes objetos, passando por casas, carros e tecidos, pois todos também têm como objetivo manipular as emoções do público consumidor com seus estilos e design, usando as cores para garantir uma posição de destaque em seu meio.

Ana Karolina da S. M
Turma: A tarde

terça-feira, 16 de setembro de 2008

MODA. É sério?

A moda é onipresente no mundo contemporâneo. Essa é a idéia-mestra que guia este artigo. O fenômeno da moda extrapola as luzes do universo fashion, alastra-se às ruas, aos happenings cotidianos e à arena acadêmica, mas é na esfera da mídia que suas dimensões se dilatam até corpos pavoneados, espetáculos imagéticos e discursos poderosos.Tal como postula o sociólogo francês Michel Maffesoli: “A moda pode ser um bom ponto de partida para a análise. De início, porque ela está onipresente. Não há nenhum domínio que a escape: do mais frívolo àquele tido como o mais sério, encontra-se a necessidade de se identificar. Moda vestimentária, é claro, mas também modas culinárias, lingüísticas, musicais, esportivas. Mesmo as idéias que não escapam de sua influência. Tanto no mundo acadêmico, produtos dessas idéias, quanto no meio jornalístico que as difunde, é de bom tom, em tal momento particular, pensar de um modo “conforme” o ar do tempo”.
Ora, o que mais marcaria o ar de nosso tempo senão a atmosfera espetacular que tende a nos cercar? Na contemporaneidade, a mídia está em posição privilegiada para propagar tais espetáculos, por sua alta qualidade técnica e suas estratégias mercadológicas. Nesse horizonte, a mídia pode articular representações das passarelas, transpondo-as a
belas páginas impressas. O filósofo Gilles Lipovetsky já dizia que “a questão da moda não faz furor no mundo intelectual”. Uns a acusariam de “frívola”, “superficial” e “fútil”. Ora, “nesse desejo de vida total que se expressa paradoxalmente por essas formas tênues e superficiais que são as aparências, uma voz tenta sussurrar uma verdade surpreendente: nada é mais fútil do que nossos esforços para tornar tudo sério, útil, racional; nada é mais sério do que o fútil”. Diante de tais acusações, o álibi da moda é justamente sua análise crítica.
Efemeridade, fervor de novidades e valor simbólico são os vértices que ordenam o universo da moda, aliados às armadilhas da publicidade, dos mass media e do poder aquisitivo dos estratos sociais. A moda se estrutura no “império do efêmero” e na fantasia estética, mas se dissemina na sociedade arrebatando os mais diversos públicos. Logo, o estudo acadêmico sobre a moda arca com discriminações, sobretudo por sua natureza “frívola”. O próprio dicionário de Aurélio Buarque de Holanda define a moda como “arte e técnica do vestuário”, mas o verbete também pode significar “vontade, fantasia, capricho”.
Em contraponto a isso, “é preciso redinamizar, inquietar novamente a investigação da moda, objeto fútil, fugidio, “contraditório” por excelência, certamente, mas que, por isso mesmo, deveria estimular ainda mais a razão teórica”. A moda, portanto, pede por uma análise que se importe em pôr a descoberto todas suas manifestações estéticas, sociológicas e, claro, jornalísticas. Ainda nesta linha de raciocínio, buscamos jogar um foco de luz sobre esse campo fugidio e ilusório que dizem ser a Moda, propositalmente maiúscula.
Referências
MAFFESOLI, M. No fundo das aparências. Petrópolis: Vozes, 1996, p. 341.LIPOVETSKY, G. O império do efêmero. São Paulo: Companhia das Letras, 1989, p. 9.
Por Juliana Sayuri
Minha opinião: Eu concordo plenamente com a Juliana, como ser considerado fútil algo que é inerente a nós, como o vestuário - exceção feita aos nossos índios, mas que se pintam, enfeitam, utilizam todo um código semelhante ao nosso vestir? Fútil é o preconceito, que afasta os cursos de moda das Universidades “sérias”.
Larissa Braga.
Turma: "A" - Tarde.