sexta-feira, 12 de setembro de 2008


O mundo dos brechós.

Para alguns significa loja “brega” com roupas e acessórios
acabados a preço de banana.
Para outros um prazer enorme de resgatar, trocar, modificar, comprar, criar looks, inovar peças,desejar peças de luxo..enfim!

Definição:
-Brechó: 1 Coisa fora de moda ou
usada. 2 Loja ou ponto de venda de artigos usados, principalmente peças de vestuário, ou antiguidade. Estilo b.: tendência estética que usa tecidos e outros materiais com aparência de velho, surrado ou usado. Será bem assim?

Uma visita em um brechó é muito interessante. Mas claro que mergulhar em uma montanha de roupas usadas e retirar de lá uma peça com potencial de uso é uma vitória. Afinal, não é todo mundo que está disposto a deixar os preconceitos de lado e tem olho bom para identificar roupas bacanas e tecidos finos ou com estampas originais que possam virar outra coisa.
Para quem não sabe os brechós são lugares em que pode comprar roupas e objetos usados geralmente de boa qualidade e um preço acessível. Os donos ficam a caça de preciosidade descartadas. O que faz com que exercitem sua sensibilidade e olhar criterioso, como ninguém! Mas há quem diga que no Brasil os brechós não têm lugar, pois falta-nos sofisticação. Em algumas cidades os brechós são refinados e bastante freqüentados.
É como abrir um livro empoeirado viria a trazer ao presente um precioso universo de novas questões. De tudo pode se encontrar, desde roupas de marcas famosas, até aquelas bastante comuns, basta exercitar o lado detetive, que terá gratas surpresas.
Muitas pessoas acham uma “porcaria” pelo fato de ser usado, mas existe uma grande diferença entre usado e acabado, sem valor. Todas as roupas passam por uma seleção de qualidade e higienização ( isso nos brechós de qualidade mais refinados, é claro!), por isso acho que é mais preconceito por falta de conhecimento, informação do que propriamente um juízo sustentado. Brechós de verdade é isso, uma mistura de responsabilidade, trabalho sério, idéias inovadoras e qualidade. É a revalorização do belo, arrojado e requintado objeto! Vale a pena.

Pollyana Silva de Castro

Turma A - Tarde.

quarta-feira, 10 de setembro de 2008

COTIDIANO

Pulsando como sangue dentro de artérias, o movimento humano dentro dos vagões ou nas estações de trem em Fortaleza faz do nosso transporte sobre trilhos o mais rico na sua diversidade social. Perceber quem são, o que transportam ou mesmo o que pensam estes passageiros faz do fotógrafo um buscador de alma que através de seu olhar e suas lentes, mostra um povo na sua mais simples realidade.


12/08/08
Quem dita a moda? A História da indumentária vem desde o homem das cavernas quando estes utilizavam peles de animais para se cobrirem e se protegerem do frio.
Deste esse tempo, muito foi criado com a finalidade de se chegar a algo que agrade a uma grande parte da população trazendo-lhe satisfação, elegância, praticidade e conforto em seu cotidiano.
No período neolítico ou pedra polida o homem desenvolveu a técnica de tecer panos (Historia da Arte, Graça Proença).

16/08/08
Nos último anos tenho observado que a customização está acompanhando os look’s mais arrojados(destemidos, ousados, valente corajoso) ou seja, esta tomou espaço devido a preservação ambiental.
Algo de novo surgiu no mundo da moda, a mistura de estampas que deixou de ser ultrapassado, tornando-se criatividade(patchwork) dando-lhe uma infinidade de oportunidade para devidas mudanças enriquecendo seus guarda-roupas.


20/08/08
No mundo atual procura-se muito a praticidade, principalmente em objetos de uso contínuo como vestimenta. A opção pelo leve e básico estar presente em todas as classes principalmente na classe média baixa, onde o custo precisa ser proporcional a realidade vivida.
A todo o momento estamos inovando, com a finalidade de sermos percebidos.
Ao observar as revistas de modas, me deparo com as repetições em estampas e modelos que muitas vezes me deixam confusa. As vezes fico imaginando que isso ocorre que os jovens sentem necessidade de vivenciarem um pouco do que foi vivido pelos seus pais ou algum familiar que se encontrou em momento de ascensão na vida. Daí surge a massificação de um determinado estilo chegando-se assim à moda.

30/08/08
Muito se tem observado que as pessoas têem utilizado as roupas de malha. Estas estão no mercado em abundância com preços acessíveis e grande diversidade de modelos.
As jovens procuram percas minúsculas talvez pelo clima ou mesmo pela vontade de serem vistas, não sei ao certo.
Nos último anos tem sido pouco a preocupação em combinações, pega-se qualquer peça joga-se outra sem pensar em no que vai dar. Dessa forma, sai-se na rua atraindo olhares e não imaginam o que passa na mente das pessoas que muitas vezes olham e não se dão conta do que vêem. Tendências, estas quando chegam em massificação generalizada perdem a graça, saem de circulação e entra outra mais recatada ou mais ousada com riqueza de detalhes ou não. Com esse comentário gostaria de resumir que as tendências se repetem e temos que imitar para não sermos ridiculariza
Joana Dar'c
Turma E noite

terça-feira, 9 de setembro de 2008

A arte da RENDA ...


Rendeiras
Quem visita o Ceará não consegue resistir ao apelo das compras de produtos artesanais e da animada vida artístico-cultural cearense.A imagem do Ceará está sempre ligada à figura da mulher rendeira. A renda, também conhecida como renda-de-bilro ou renda da terra, é uma atividade exercida por mulheres nas comunidades interioranas e sua produção está distribuída principalmente na faixa litorânea.
O labirinto foi introduzido no Brasil pelo povoador português. É encontrado nas praias cearenses, praticado por mulheres de jangadeiros, especialmente nos municípios de Aracati, Beberibe, Cascavel e Fortaleza.


Foi em 1748 que a Europa recebeu as primeiras rendas do Ceará. Logo tidas como de excepcional qualidade artística. Há dois séculos, portanto, que foi detectado o "natural engenho" de nossas rendeiras. Vale ir ver in loco o trabalho dessas artistas. O equipamento que elas usam é simplissímo. Um almofadão, no qual fica pregado um cartão furado do desenho da renda que se pretende fazer, alfinetes do espinho do mandacaru, para prender a renda, e os bilros de madeira, mais três caroços de macaúba onde são enrolados os fios. Vale acrescentar que a renda difere do bordado por não ter um fundo de tecido preparado, como o bordado, que é ornamentado com fios inseridos por meio de agulhas. (Aquiráz, Acarau, Trairi, são os municípios de maior concentração das chamadas mulher-rendeira). O labirinto consiste em desfiar um pano e recompô-lo em desenhos, que podem ser "paleitão", "caseio", "enchimento", "bainha" e "desfio", trabalhos delicadíssimos, que exigem enorme esforço visual e muita habilidade artística. Aracati, Beberibe e Cascavel são, entre os litorâneos perto da Capital, os municípios que mais os produzem. Redes-do-Ceará - A rede de dormir era feita pelos indígenas, da fibra do tucum. Os colonos a incorporaram ao hábito e passaram a faze-la tecida de algodão. Ainda hoje é produto "made in Ceará", exportada pelo mundo inteiro e que o turista disputa e compra. Jaguaruana e Fortaleza concentram o maior número de fábricas de redes e ainda há artesãs que a fazem manualmente, com teares primitivos, em que pese a concorrência obviamente abrangente, das tecidas industrialmente.



Postado por : Thiago Leite / turma B - tarde

A Moda é Nescessária?

As vezes fico me perguntando, será mesmo a moda necessária?. Será que estar fora de moda nos diminui como seres humanos ou nos faz perder espaço na sociedade?. Sempre que ando pelo centro da cidade ou nos shoppings, fico vendo o quanto às pessoas tentam se parecer com aqueles que estão na mídia, o quanto elas saem de si e buscam se tornar o outro vestindo o que eles vestem, calçando o que eles calçam e às vezes nem percebem o quanto ridículo é estar usando um look que nada tem a ver com seu corpo ou com sua situação social. Esta perda incessante do eu pelo outro no puro desejo de busca de se fazer presente ou vista por todos faz com que, a identidade de cada um não mais tenha seu valor. Desta forma, travestindo-se então de manequim onde a cada temporada, a cada inventividade lançada no mercado da moda busque-se ser visto seja de que jeito for. Com isto, o comportamento ético, a fidelidade ou forma de assumir sua situação social ou ainda a harmonia e humildade que cada ser humano deve ser possuidor, são jogados no lixo.


Chico Gomes
Fotógrafo
Turma B - Tarde

Na batalha contra o calor - verão 2009

As sandálias gladiadoras parecem ter caído mesmo nas graças das mulheresbrasileiras. Tendência de temporadas passadas, elas continuam sendo trende estão por todos os lados, nas passarelas, vitrines e também nos pés das mais fashionistas. Seja em salto alto ou rasteiras, esbanjam estilo e dão um quê diferenciado para qualquer produção. Caracterizadas pelas tiras que sobem até a panturrilha, elas podem ser de cano alto ou curto, além de entrarem nas coleções em diferentes materiais,
como couro e plástico. Para uma combinação perfeita, estilistas recomendam usar esses modelitoscom bermuda ou saia na altura do joelho, shorts, saias rodadas ou qualqueroutra peça que mostre seu detalhe - as tiras. E quando o calor dá um trégua,o ideal é jogar a gladiadora com uma saia na altura do joelho e casaquinho. E não adianta: com zíper, de fivela, para amarrar, muitas ou poucas tiras, é esse o sapato mais cobiçado em terras tupiniquins na estação mais brasileirado ano.

Tamyres Carvalho; turma A - tarde. 09/09/2008

segunda-feira, 8 de setembro de 2008

Eu

Sou formada em Artes Plásticas no Cefet-CE, quando entrei neste curso queria fazer Design, mas valeu a pena concluí-lo pois todo aprendizado é importante para nossa vida.
O estilo que me acompanha hoje se compõe de misturas de experiências, vivências, lugares por onde passei como:
Paraíba:
(onde nasci);
Maranhão: (Lindos bosques de árvores altas, tudo parecia grande lá, talvez eu que fosse muito pequena rs..);Cores, reggae..
Interior do Ceará: (carnaubeiras, belo crepúsculo, e pássaros na beira dos açudes com cantos agourentos, terra vermelha.
Muitas pessoas consideradas insanas que incorporam seus prórpios personagens e estão sempre em contato com os acontecimentos sociais como as festas, leilões, procissões, alguns com modo de vestir-se bem peculiar e interessante;
Culturas que admiro alguns aspectos: ( acessórios que mais me atraem são hippies, pedras exóticas, detalhes, penas, cavalos-marinhos (já fiz mtos colares) artefatos indígenas, árabes..) e gosto de peças básicas e tradicionais também.

O que trazemos para nós são heranças dos momentos, das viagens, dos valores, coisas que filtramos e adaptamos para si.
Sobre a Identidade não costumo duvidar, nem entrar em crise existencial os meus bons hábitos são bem vindos os desagradáveis procuro não manter;
Me sinto à vontade.
Trabalho hoje como estilista, amo o que eu faço e estou gostando muito do Curso.


Claudia Luz
Turma C Noite

domingo, 7 de setembro de 2008

Moda de Fortaleza

Fortaleza se comunica com significados próprios, alguns até tradicionais.
Sem abandonar as influências visuais, as peças utilizam das imagens da natureza, do universo mitológico e da cultura popular. Tudo isso somado à técnica artesanal e às questões formais da arte contemporânea.
A capital traz a herança portuguesa em suas rendas e bordados e coloca o estado na terceira posição na cadeia têxtil e como diz a professora Georgia: "Além da poderosa do setor têxtil Santana do Brasil, quinta maior indústria".
Outros trabalhos foram reconhecidos no Brasil como no exterior: bilros, filés, labirinto, richilieu são símbolos da moda cearense. Todo potencial artesanal desenvolvido pelas rendeiras são facilmente vistos no comércio de Fortaleza, verdadeiras obras de arte.

Marta Marques.
Turma:E
Turno: noite

Moda

Moda é a tendência de consumo da atualidade, acompanha o vestuário e o tempo, é uma forma passageira e facilmente multável de se comportar.

Luana Carla, turma D Noite

Cultura

Cultura é uma preocupação contemporânea, está ligada ao desenvolvimento da humanidade, que é marcado por contatos e conflitos entre modos diferentes de organizara vida social, de se apropriar dos recursos naturais e transformá-los, de conceber a realidade e expressá-la. Assim, diz respeito à humanidade como um todo e ao mesmo tempo a cada um dos povos, nações, sociedades. Mas esta ainda não tem uma definição clara e aceita por todos, pois por cultura se entende muita coisa, está associada a estudo, educação, formação escolar, não é restrita apenas a manifestações artísticas ou às festas e cerimônias tradicionais, lendas e crenças de um povo, seu modo de se vestir, à sua comida, a seu idioma. Existem duas concepções básicas de cultura: a primeira remete a todos os aspectos de uma realidade social, assim diz respeito a tudo aquilo que caracteriza a existência social de um povo ou nação, tendo como exemplo cultura francesa, ou dos antigos astecas. A segunda refere-se mais especificamente ao conhecimento, às idéias e crenças de um povo, a maneira como eles existem na vida social. De acordo com esta segunda concepção, quando se fala em cultura francesa, podemos fazer referência a língua francesa, à literatura, ao conhecimento científico, ou filosófico e artístico produzidos na França. Portanto cultura é uma dimensão do processo social da vida de uma sociedade. Não diz respeito apenas a um conjunto de práticas e concepções, como por exemplo se poderia dizer de arte. Não é apenas uma parte da vida social como por exemplo se poderia falar de religião. Não é algo independente da vida social e não se pode dizer que ela exista em alguns contextos e não em outros, então devemos entendê-la e respeitá-la independente de diferenças.

Luana Carla, Turma D Noite