terça-feira, 23 de setembro de 2008

Natural (estilo próprio) X Consciente e interações.

Com intuito de compreender a experiência social que está por trás da moda e que faz parte do nosso dia-a-dia, para além das fronteiras do mundo da moda, consagrado pelo glamour dos desfiles e seus estilistas, grifes e modelos. Observado a partir das relações entre indivíduos e grupos sociais, como uma possibilidade de mediação ou mesmo de inserção de tais indivíduos e grupos no jogo social. Estas interações, conflitos, jogos e ilusões que abrangem o campo da moda e se limitam à experiência do status promovida pelas roupas. Além de reafirmar que as distinções sociais são feitas pelo uso das roupas, elas podem significar, dependendo do contexto, “elegância” – discurso emitido por consultores de moda e difundido pela mídia – ou “atitude” – que perpassa o consumo por parte das camadas populares.
Podemos fazer uma análise do visual das vitrines, diferenciando as lojas de shoppings centers, que têm a classe média como público-alvo, das voltadas para o consumo das elites e ainda das lojas populares. Também percebemos as propagandas de moda atuais e antigas, depoimentos, entrevistas, noticiário da moda, seja em jornais como revistas especializadas, figurino de novelas e guias de etiqueta e estilo, entre outras fontes. A moda não é apenas a renovação de roupas, mas também a renovação dos traços distintivos entre os indivíduos, das relações estabelecidas, dos juízos de valor e da visão que temos sobre nós mesmos. Assim, há experiências individuais em jogo envolvidas tanto com a moda como com a sociedade, que tem seus mecanismos para regular, aprovar ou reprovar nossas ações.
Bibliografia: A experiência do status – Roupa e moda na trama social,
Alexandre Bergamo, Editora Unesp.

Daniely Pereira
Turma A tarde
aulas às terças

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