quinta-feira, 4 de setembro de 2008

musica do cotidiano

"Faça isso
Faça aquilo,
Perca peso
Tenha estilo,


Compre esse
Prove aquele,
Siga a moda
Vote nele,

Não ponha palavras na minha cabeça
Pare de falar antes que eu enlouqueça
Não quero dar explicações
Não vou mudar, não importa o que aconteça

A vida é minha,
eu faço o que eu quiser...

A vida é minha,
eu faço o que eu quiser...

Cante essa
Tenha medo
Fume outro
Acorde cedo

Tenha modos
Fique mudo
Ame o mesmo
Odeie tudo

Querem que eu cale e obedeça
E depois de tudo ainda agradeça
Ser só alguém dizendo sim
Não vou mudar, não importa o que aconteça

A vida é minha,
eu faço o que eu quiser…"

(CAPITAL INICIAL, 2008)



A influência da moda na nossa sociedade torna-se cada vez mais expressiva, ao ponto de ser notada e criticada por pessoas que não fazem parte do universo diretamente ligado a ela. É exatamente o caso expresso na letra da música “A vida é minha (eu faço o que eu quiser)” do grupo Capital Inicial, citada em epígrafe. O protesto em questão é em relação à mudança da forma por qual as mensagens estão sendo enviadas através dos meios de comunicação. O que antes era de caráter informativo passou a ser de caráter imperativo, quase que (senão de fato) dando uma ordem ao receptor da mensagem.
Segundo Arthur Winters (1984), a moda comanda o nosso estilo de vida, ainda que existam pessoas que não estejam prontas a admitir sua influência. Ele afirma que até mesmo a rejeição da moda pode se tornar uma expressão da moda, uma fonte de satisfação individual e um reflexo do comportamento do consumidor inserido e classificado através de segmentos.

Verônica Rodrigues
Turma A- Tarde- Terça

Nenhum comentário: