
Rendeiras
Quem visita o Ceará não consegue resistir ao apelo das compras de produtos artesanais e da animada vida artístico-cultural cearense.A imagem do Ceará está sempre ligada à figura da mulher rendeira. A renda, também conhecida como renda-de-bilro ou renda da terra, é uma atividade exercida por mulheres nas comunidades interioranas e sua produção está distribuída principalmente na faixa litorânea.
O labirinto foi introduzido no Brasil pelo povoador português. É encontrado nas praias cearenses, praticado por mulheres de jangadeiros, especialmente nos municípios de Aracati, Beberibe, Cascavel e Fortaleza.
Quem visita o Ceará não consegue resistir ao apelo das compras de produtos artesanais e da animada vida artístico-cultural cearense.A imagem do Ceará está sempre ligada à figura da mulher rendeira. A renda, também conhecida como renda-de-bilro ou renda da terra, é uma atividade exercida por mulheres nas comunidades interioranas e sua produção está distribuída principalmente na faixa litorânea.
O labirinto foi introduzido no Brasil pelo povoador português. É encontrado nas praias cearenses, praticado por mulheres de jangadeiros, especialmente nos municípios de Aracati, Beberibe, Cascavel e Fortaleza.
Foi em 1748 que a Europa recebeu as primeiras rendas do Ceará. Logo tidas como de excepcional qualidade artística. Há dois séculos, portanto, que foi detectado o "natural engenho" de nossas rendeiras. Vale ir ver in loco o trabalho dessas artistas. O equipamento que elas usam é simplissímo. Um almofadão, no qual fica pregado um cartão furado do desenho da renda que se pretende fazer, alfinetes do espinho do mandacaru, para prender a renda, e os bilros de madeira, mais três caroços de macaúba onde são enrolados os fios. Vale acrescentar que a renda difere do bordado por não ter um fundo de tecido preparado, como o bordado, que é ornamentado com fios inseridos por meio de agulhas. (Aquiráz, Acarau, Trairi, são os municípios de maior concentração das chamadas mulher-rendeira). O labirinto consiste em desfiar um pano e recompô-lo em desenhos, que podem ser "paleitão", "caseio", "enchimento", "bainha" e "desfio", trabalhos delicadíssimos, que exigem enorme esforço visual e muita habilidade artística. Aracati, Beberibe e Cascavel são, entre os litorâneos perto da Capital, os municípios que mais os produzem. Redes-do-Ceará - A rede de dormir era feita pelos indígenas, da fibra do tucum. Os colonos a incorporaram ao hábito e passaram a faze-la tecida de algodão. Ainda hoje é produto "made in Ceará", exportada pelo mundo inteiro e que o turista disputa e compra. Jaguaruana e Fortaleza concentram o maior número de fábricas de redes e ainda há artesãs que a fazem manualmente, com teares primitivos, em que pese a concorrência obviamente abrangente, das tecidas industrialmente.
Postado por : Thiago Leite / turma B - tarde
2 comentários:
ANTROPOLOGIA DA MODA
12/08/08
Quem dita a moda? A História da indumentária vem desde o homem das cavernas quando estes utilizavam peles de animais para se cobrirem e se protegerem do frio.
Deste esse tempo, muito foi criado com a finalidade de se chegar a algo que agrade a uma grande parte da população trazendo-lhe satisfação, elegância, praticidade e conforto em seu cotidiano.
No período neolítico ou pedra polida o homem desenvolveu a técnica de tecer panos (Historia da Arte, Graça Proença).
16/08/08
Nos último anos tenho observado que a customização está acompanhando os look’s mais arrojados(destemidos, ousados, valente corajoso) ou seja, esta tomou espaço devido a preservação ambiental.
Algo de novo surgiu no mundo da moda, a mistura de estampas que deixou de ser ultrapassado, tornando-se criatividade(patchwork) dando-lhe uma infinidade de oportunidade para devidas mudanças enriquecendo seus guarda-roupas.
20/08/08
No mundo atual procura-se muito a praticidade, principalmente em objetos de uso contínuo como vestimenta. A opção pelo leve e básico estar presente em todas as classes principalmente na classe média baixa, onde o custo precisa ser proporcional a realidade vivida.
A todo o momento estamos inovando, com a finalidade de sermos percebidos.
Ao observar as revistas de modas, me deparo com as repetições em estampas e modelos que muitas vezes me deixam confusa. As vezes fico imaginando que isso ocorre que os jovens sentem necessidade de vivenciarem um pouco do que foi vivido pelos seus pais ou algum familiar que se encontrou em momento de ascensão na vida. Daí surge a massificação de um determinado estilo chegando-se assim à moda.
30/08/08
Muito se tem observado que as pessoas têem utilizado as roupas de malha. Estas estão no mercado em abundância com preços acessíveis e grande diversidade de modelos.
As jovens procuram percas minúsculas talvez pelo clima ou mesmo pela vontade de serem vistas, não sei ao certo.
Nos último anos tem sido pouco a preocupação em combinações, pega-se qualquer peça joga-se outra sem pensar em no que vai dar. Dessa forma, sai-se na rua atraindo olhares e não imaginam o que passa na mente das pessoas que muitas vezes olham e não se dão conta do que vêem.
Tendências, estas quando chegam em massificação generalizada perdem a graça, saem de circulação e entra outra mais recatada ou mais ousada com riqueza de detalhes ou não. Com esse comentário gostaria de resumir que as tendências se repetem e temos que imitar para não sermos ridiculariza
Jana Dar'c
Turma E noite
[produto "made in Ceará"]..
è thiago o triste é saber que esse produto rico e tão bem quisto lá fora, aqui mesmo na nossa cidade é pouco aproveitado(salvo pelas grandes griffes que compram as idéias daqui e revendem-nos a preços exorbitantes)...
Por que será que como disse a Joana D'arc no post acima do seu, as mulheres preferem usar roupa de malha a uma bela peça totalmente "made in Ceará"???
=P
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